Economia

Recuperação moderada da indústria não reduz confiança das empresas

Os sinais de recuperação da economia no primeiro trimestre não foram fortes o suficiente para atender às expectativas do empresariado. Apesar disso, a frustração com o crescimento e o aumento das dificuldades não reprimiram a confiança das empresas, segundo a Sondagem Industrial da Confederação Nacional da Indústria (CNI), divulgada nesta terça-feira (27/4). Os empresários acreditam […]

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h51.

Os sinais de recuperação da economia no primeiro trimestre não foram fortes o suficiente para atender às expectativas do empresariado. Apesar disso, a frustração com o crescimento e o aumento das dificuldades não reprimiram a confiança das empresas, segundo a Sondagem Industrial da Confederação Nacional da Indústria (CNI), divulgada nesta terça-feira (27/4).

Os empresários acreditam na recuperação moderada das vendas, da produção e do emprego nos próximos seis meses. Em comparação às sondagens dos outros trimestres, essa é a quarta vez que a expectativa das empresas melhora. O índice que apontou a maior confiança foi o de exportações (59,6), chegando em no resultado mais favorável desde abril de 2000. 

Segundo a sondagem, a carga tributária manteve-se como a principal reclamação das organizações, sobretudo "após o aumento ocasionado pela nova sistemática de cálculo da Cofins". O aumento no custo das matérias-primas também se consolidou como um dos principais problemas enfrentados pelo setor que, segundo a CNI, reduziu a margem de lucro pela impossibilidade de realizar um repasse aos clientes.

O levantamento da CNI mostrou que os estoques caíram e voltaram ao patamar desejado, permitindo o aumento da produção. Os estoques de matérias-primas e produtos intermediários encerraram o trimestre abaixo do necessário o que, na análise da confederação, deverá provocar a retomada da atividade. Em comparação ao último trimestre do ano passado, o grau de uso da capacidade instalada caiu três pontos percentuais para 71% nos primeiros três meses de 2004.

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