Economia

Recuperação global é mais rápida que o previsto, diz FMI

Washington - Os países saíram mais rapidamente do que se esperava da recessão global, segundo o Fundo Monetário Internacional (FMI) que, no entanto, alertou que a administração do crescimento pós-crise será complicada pela divergência no ritmo de recuperação entre as economias avançadas e as em desenvolvimento.   O FMI apresentou uma perspectiva mais animadora para […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h43.

Washington - Os países saíram mais rapidamente do que se esperava da recessão global, segundo o Fundo Monetário Internacional (FMI) que, no entanto, alertou que a administração do crescimento pós-crise será complicada pela divergência no ritmo de recuperação entre as economias avançadas e as em desenvolvimento.

O FMI apresentou uma perspectiva mais animadora para este ano, na qual prevê que a economia mundial expandirá 3,9%, acima, portanto, dos 3,1% previsto em outubro. O crescimento global deve continuar ganhando força em 2011, segundo o FMI, que também elevou a previsão de expansão no próximo ano de 4,2% para 4,3%.

Mas a recuperação será cada vez mais puxada pelos países em desenvolvimento à medida que o estímulo público diminui. Desta forma, o FMI reduziu a previsão para algumas economias avançadas no próximo ano, em meio à fraca demanda privada e às limitação do crédito.

"A recuperação global está pronta para uma retomada mais forte do que se antecipava, mas caminha em velocidades diferentes nas diversas regiões", disse o FMI na atualização de seu relatório Perspectiva Econômica Global.

O FMI defendeu políticas necessárias para alimentar o reequilíbrio da demanda global e a continuidade do apoio onde a recuperação ainda não está bem sustentada.

As economias mais avançadas vão continuar "lentas", disse o fundo, que prevê expansão de 2,1% este ano e de 2,4% em 2011 para o grupo. Enquanto isso, a demanda interna em muitas economias emergentes e em desenvolvimento vai propiciar um crescimento "relativamente vigoroso", disse o FMI, que projeta expansão de 6% em 2010 e de 6,3% em 2011 para o grupo. As informações são da Dow Jones.

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