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Receita dos planos de previdência privada cresceu 64% no bimestre

São Paulo, 14 de abril (Portal EXAME) As receitas das empresas abertas de previdência privada no primeiro bimestre deste ano somaram 1,959 bilhão de reais e aumentaram 64,2% em relação ao mesmo período de 2002, de acordo com dados da Associação Nacional da Previdência Privada (Anapp). Segundo Osvaldo do Nascimento, presidente da entidade, o elevado […]

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h55.

São Paulo, 14 de abril (Portal EXAME) As receitas das empresas abertas de previdência privada no primeiro bimestre deste ano somaram 1,959 bilhão de reais e aumentaram 64,2% em relação ao mesmo período de 2002, de acordo com dados da Associação Nacional da Previdência Privada (Anapp).

Segundo Osvaldo do Nascimento, presidente da entidade, o elevado crescimento é atípico para o período marcado pelas férias. O desempenho dos primeiros meses do ano já nos permite rever as projeções para 2003. Esperávamos um crescimento de 35%. Agora acreditamos que o setor vá registrar alta de 43% , diz ele.

Na avaliação de Edson Franco, diretor da Real Vida Previdência, um dos motivos para a forte expansão do setor no início deste ano é a exposição do tema previdência pública na mídia. A questão do déficit do setor e a necessidade da aprovação da reforma da Previdência está conscientizando as pessoas quanto à necessidade de buscar um complemento para a aposentadoria no mercado privado , diz Franco.

A previdência privada está ganhando na classe média a mesma importância que já têm os planos de saúde e o ensino privado. Outro fato que, afirma o presidente da Anapp, estimula o setor é o surgimento de novos produtos, como o VGBL (Vida Gerador de Benefícios Livres), lançado há menos de um ano. O VGBL permitiu a inclusão de um grande número de pessoas no mercado, principalmente os que fazem declaração de Imposto de Renda pelo modelo simplificado, seja porque estão isentos ou porque atuam na economia informal , diz Nascimento.

A grande diferença entre o VGBL e PGBL (Plano Gerador de Benefícios Livres) é fiscal. No VGBL, a tributação recai sobre o rendimento do plano, enquanto no PGBL recai sobre o total aplicado. Na hora de declarar o Imposto de Renda, porém, o VGBL não permite que os aportes feitos ao plano sejam usados para deduzir do total a pagar. Já o PGBL permite que o dinheiro aplicado no fundo seja abatido no limite de até 12% da renda bruta declarada.

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