Rebaixamento do País pode aumentar retração imobiliária
Para novos projetos, como lançamentos imobiliários, o rebaixamento é mais uma fator para a retração, o que inclui também as dificuldades macroeconômicas
Da Redação
Publicado em 10 de setembro de 2015 às 15h54.
São Paulo - O rebaixamento no rating soberano do Brasil pela agência de classificação de riscos Standard & Poor's é mais um fator de retração no mercado imobiliário e de construção civil, afirmou o presidente do Secovi-SP, Claudio Bernardes.
O executivo disse que a perda do grau de investimento aumenta as incertezas nos empresários e eleva os custos de captação de recursos, podendo inibir os investimentos.
"Já estava difícil e, agora, as empresas terão cautela dobrada. Para os compradores, é semelhantemente negativo. Todo mundo lê como uma má notícia", afirmou o executivo.
Para novos projetos, como lançamentos imobiliários, o rebaixamento é mais uma fator para a retração, o que inclui também as dificuldades macroeconômicas.
O executivo não acredita, entretanto, em um grande impacto no programa Minha Casa Minha Vida (MCMV), por ser uma área prioritária como educação e saúde.
"Tem outras áreas que podem ser cortadas. É preciso que a retirada do grau de investimento aumente as discussões sobre o tamanho do Estado e a ineficiência da elevação de impostos", afirmou.
Minha Casa Minha Vida
O governo deve se encontrar nesta quinta-feira, 10, com representantes do setor para apresentar suas propostas sobre a nova etapa do programa.
No entanto, o evento não tem sido considerado como um lançamento oficial e há dúvidas sobre o conteúdo a ser divulgado.
Para Celso Petrucci, economista-chefe do Secovi-SP, o encontro deve trazer atualizações sobre a situação das obras já contratadas e os seus pagamentos às empresas participantes do programa.
Além disso, hoje deve ser iniciado o processo de discussão de algumas diretrizes, como limites de preços, nas faixas 2 e 3, que utilizam recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviços (FGTS). Por outro lado, há pouca expectativa de novidades na faixa 1, que obtém subsídio de fundos do Tesouro.
"Subsidiamos tecnicamente o governo nos últimos meses, mas sempre fica a dúvida sobre o que será contemplado pela proposta do governo", afirmou Petrucci.
O Secovi-SP defende que o limite de preço de imóveis na cidade de São Paulo seja elevado de R$ 190 mil para R$ 235 mil.
"Isso não é valorização imobiliária, mas apenas a reposição de valor sobre a inflação", acrescentou.
O evento tem sido chamado de uma reunião por representantes do setor e Petrucci lembrou que, no lançamento das fases anteriores, houve grandes cerimônias com diversos convidados, o que não é o caso desta quinta-feira.
São Paulo - O rebaixamento no rating soberano do Brasil pela agência de classificação de riscos Standard & Poor's é mais um fator de retração no mercado imobiliário e de construção civil, afirmou o presidente do Secovi-SP, Claudio Bernardes.
O executivo disse que a perda do grau de investimento aumenta as incertezas nos empresários e eleva os custos de captação de recursos, podendo inibir os investimentos.
"Já estava difícil e, agora, as empresas terão cautela dobrada. Para os compradores, é semelhantemente negativo. Todo mundo lê como uma má notícia", afirmou o executivo.
Para novos projetos, como lançamentos imobiliários, o rebaixamento é mais uma fator para a retração, o que inclui também as dificuldades macroeconômicas.
O executivo não acredita, entretanto, em um grande impacto no programa Minha Casa Minha Vida (MCMV), por ser uma área prioritária como educação e saúde.
"Tem outras áreas que podem ser cortadas. É preciso que a retirada do grau de investimento aumente as discussões sobre o tamanho do Estado e a ineficiência da elevação de impostos", afirmou.
Minha Casa Minha Vida
O governo deve se encontrar nesta quinta-feira, 10, com representantes do setor para apresentar suas propostas sobre a nova etapa do programa.
No entanto, o evento não tem sido considerado como um lançamento oficial e há dúvidas sobre o conteúdo a ser divulgado.
Para Celso Petrucci, economista-chefe do Secovi-SP, o encontro deve trazer atualizações sobre a situação das obras já contratadas e os seus pagamentos às empresas participantes do programa.
Além disso, hoje deve ser iniciado o processo de discussão de algumas diretrizes, como limites de preços, nas faixas 2 e 3, que utilizam recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviços (FGTS). Por outro lado, há pouca expectativa de novidades na faixa 1, que obtém subsídio de fundos do Tesouro.
"Subsidiamos tecnicamente o governo nos últimos meses, mas sempre fica a dúvida sobre o que será contemplado pela proposta do governo", afirmou Petrucci.
O Secovi-SP defende que o limite de preço de imóveis na cidade de São Paulo seja elevado de R$ 190 mil para R$ 235 mil.
"Isso não é valorização imobiliária, mas apenas a reposição de valor sobre a inflação", acrescentou.
O evento tem sido chamado de uma reunião por representantes do setor e Petrucci lembrou que, no lançamento das fases anteriores, houve grandes cerimônias com diversos convidados, o que não é o caso desta quinta-feira.