Rebaixamento do país não afasta investidor, diz Tesouro
Coordenador-geral de Operações da Dívida Pública, Garrido, destacou que leilão de NTN-B teve demanda maior em grupos de papéis mais longos 2030, 2040 e 2050
Da Redação
Publicado em 25 de março de 2014 às 17h00.
Brasília - O coordenador-geral de Operações da Dívida Pública , Fernando Garrido, avaliou nesta terça-feira, 25, que os investidores continuam muito dispostos a comprar títulos da divida, mesmo após o rebaixamento da nota de crédito do Brasil ontem pela Standard & Poor's (S&P).
"A demanda por títulos continua bastante positiva, mesmo hoje. Os investidores julgam que momento é adequado e que taxas são atraentes", afirmou.
Garrido relatou que o Tesouro realizou hoje um leilão de NTN-Bs cujas taxas ficaram 5 pontos abaixo do fechamento de ontem. "O resultado do leilão de hoje, após o rebaixamento, mostra que há demanda pelos papéis", disse.
Ele acrescentou que o volume total de aproximadamente R$ 1 bilhão foi vendido nesse leilão. "É um volume financeiro razoável", completou. Questionado se houve uma precificação anterior ao rebaixamento, pelo mercado, Garrido se limitou a responder que essa avaliação cabe aos analistas.
Garrido destacou também que o leilão de NTN-B teve demanda maior nos grupos de papéis mais longos 2030, 2040 e 2050.
Estrangeiros
Garrido destacou que o Tesouro Nacional tem visto a entrada de estrangeiros na compra de prefixados. Em fevereiro, o volume e a participação de investidores estrangeiros na dívida bateram recorde, ultrapassando pela primeira vez o grupo de Previdência na detenção de títulos.
"Pode ser movimento normal de realocação de carteiras", disse Garrido. "Há uma entrada gradual e contínua de estrangeiros. Dadas as taxas atuais, o momento é atraente para a compra de títulos brasileiros", avaliou.
Emissões
Garrido disse que o Tesouro Nacional monitora constantemente condições de mercado para avaliar o melhor momento para fazer emissão externa, mesmo depois do rebaixamento da nota de crédito brasileira pela Standard & Poor's (S&P), ontem. "Isso continua valendo, como sempre valeu. Não há mudança", completou.
Segundo ele, se o Tesouro ainda não realizou uma emissão externa este ano, é porque julgou que as condições ainda não eram as melhores.
Brasília - O coordenador-geral de Operações da Dívida Pública , Fernando Garrido, avaliou nesta terça-feira, 25, que os investidores continuam muito dispostos a comprar títulos da divida, mesmo após o rebaixamento da nota de crédito do Brasil ontem pela Standard & Poor's (S&P).
"A demanda por títulos continua bastante positiva, mesmo hoje. Os investidores julgam que momento é adequado e que taxas são atraentes", afirmou.
Garrido relatou que o Tesouro realizou hoje um leilão de NTN-Bs cujas taxas ficaram 5 pontos abaixo do fechamento de ontem. "O resultado do leilão de hoje, após o rebaixamento, mostra que há demanda pelos papéis", disse.
Ele acrescentou que o volume total de aproximadamente R$ 1 bilhão foi vendido nesse leilão. "É um volume financeiro razoável", completou. Questionado se houve uma precificação anterior ao rebaixamento, pelo mercado, Garrido se limitou a responder que essa avaliação cabe aos analistas.
Garrido destacou também que o leilão de NTN-B teve demanda maior nos grupos de papéis mais longos 2030, 2040 e 2050.
Estrangeiros
Garrido destacou que o Tesouro Nacional tem visto a entrada de estrangeiros na compra de prefixados. Em fevereiro, o volume e a participação de investidores estrangeiros na dívida bateram recorde, ultrapassando pela primeira vez o grupo de Previdência na detenção de títulos.
"Pode ser movimento normal de realocação de carteiras", disse Garrido. "Há uma entrada gradual e contínua de estrangeiros. Dadas as taxas atuais, o momento é atraente para a compra de títulos brasileiros", avaliou.
Emissões
Garrido disse que o Tesouro Nacional monitora constantemente condições de mercado para avaliar o melhor momento para fazer emissão externa, mesmo depois do rebaixamento da nota de crédito brasileira pela Standard & Poor's (S&P), ontem. "Isso continua valendo, como sempre valeu. Não há mudança", completou.
Segundo ele, se o Tesouro ainda não realizou uma emissão externa este ano, é porque julgou que as condições ainda não eram as melhores.