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Queda em juros agrada Temer, afirma Padilha

Segundo o Relatório de Mercado Focus divulgado pelo BC na segunda-feira (18), a expectativa do mercado é que a taxa Selic comece a cair em outubro deste ano

Juros: segundo o Relatório de Mercado Focus divulgado pelo BC na segunda-feira (18), a expectativa do mercado é que a taxa Selic comece a cair em outubro deste ano (Uelder-ferreira/Thinkstock)
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Da Redação

Publicado em 20 de julho de 2016 às 13h41.

Brasília - No dia da primeira reunião do Conselho de Política Monetária ( Copom ) presidida pelo novo presidente do Banco Central , Ilan Goldfajn, o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, afirmou que o presidente em exercício, Michel Temer , "vê com bons olhos uma redução nos juros".

"São os economistas que estão dizendo que o juro vai cair. Presidente vê com bons olhos, mas palavra final é do BC" ressaltou o ministro nesta quarta-feira, 20.

De acordo Padilha, os próprios economistas estão apostando numa queda de juros ainda este ano. "Também isso agrada o presidente e ele vê com bons olhos, mas teremos que respeitar a autonomia do Banco Central", disse.

Segundo o Relatório de Mercado Focus divulgado pelo BC na segunda-feira (18), a expectativa do mercado é que a taxa Selic comece a cair em outubro deste ano, chegando ao final de 2016 em 13,25% ao ano.

Quanto à reunião do Copom que se encerra hoje, a expectativa unânime é pela manutenção da taxa de juros, atualmente em 14,25% ao ano.

Questionado se o governo começou a pressionar os bancos públicos para reduzir os juros, Padilha afirmou que a Caixa Econômica sinalizou que pretende trabalhar no rumo de derrubar os juros. "O que seria um sinal do governo, a Caixa já deu resposta", disse.

O ministro destacou também o governo está vendo com cautela os sinais de recuperação da economia.

"Sinais estimulam o governo para que prossiga no rumo, com responsabilidade e sem ufanismo, não está nada resolvido. Começamos a resolver, a andar, mas temos a certeza de que estamos no rumo certo", disse.

Reforma política

O ministro ressaltou ainda que o governo conta com a reforma política. Segundo ele, o Congresso trabalhará com dois temas: proibição de coligação em eleições proporcionais e cláusula de desempenho.

"Quiçá, o voto distrital, mas nos outros temas tem consenso. Vamos trabalhar com o que é possível", disse.

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Brasília - No dia da primeira reunião do Conselho de Política Monetária ( Copom ) presidida pelo novo presidente do Banco Central , Ilan Goldfajn, o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, afirmou que o presidente em exercício, Michel Temer , "vê com bons olhos uma redução nos juros".

"São os economistas que estão dizendo que o juro vai cair. Presidente vê com bons olhos, mas palavra final é do BC" ressaltou o ministro nesta quarta-feira, 20.

De acordo Padilha, os próprios economistas estão apostando numa queda de juros ainda este ano. "Também isso agrada o presidente e ele vê com bons olhos, mas teremos que respeitar a autonomia do Banco Central", disse.

Segundo o Relatório de Mercado Focus divulgado pelo BC na segunda-feira (18), a expectativa do mercado é que a taxa Selic comece a cair em outubro deste ano, chegando ao final de 2016 em 13,25% ao ano.

Quanto à reunião do Copom que se encerra hoje, a expectativa unânime é pela manutenção da taxa de juros, atualmente em 14,25% ao ano.

Questionado se o governo começou a pressionar os bancos públicos para reduzir os juros, Padilha afirmou que a Caixa Econômica sinalizou que pretende trabalhar no rumo de derrubar os juros. "O que seria um sinal do governo, a Caixa já deu resposta", disse.

O ministro destacou também o governo está vendo com cautela os sinais de recuperação da economia.

"Sinais estimulam o governo para que prossiga no rumo, com responsabilidade e sem ufanismo, não está nada resolvido. Começamos a resolver, a andar, mas temos a certeza de que estamos no rumo certo", disse.

Reforma política

O ministro ressaltou ainda que o governo conta com a reforma política. Segundo ele, o Congresso trabalhará com dois temas: proibição de coligação em eleições proporcionais e cláusula de desempenho.

"Quiçá, o voto distrital, mas nos outros temas tem consenso. Vamos trabalhar com o que é possível", disse.

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