Queda do superávit comercial chinês confirma desaceleração
O superávit de julho é muito inferior ao esperado pelos analistas, que projetavam US$ 35,2 bilhões, segundo a agência Dow Jones
Da Redação
Publicado em 10 de agosto de 2012 às 18h27.
Pequim - O superávit comercial da China registrou uma forte redução em julho, mês no qual as exportações aumentaram apenas 1% (totalizando US$ 176,9 bilhões) na comparação com o mesmo mês em 2011, e as importações subiram 4,7% (a US$ 151,8 bilhões), confirmando os temores de desaceleração do gigante asiático.
O excedente de julho do principal exportador mundial totalizou US$ 25,1 bilhões, contra US$ 35,2 bilhões no mês anterior e US$ 31,48 bilhões em julho de 2011, informou o governo chinês.
O superávit de julho é muito inferior ao esperado pelos analistas, que projetavam US$ 35,2 bilhões, segundo a agência Dow Jones.
O resultado provocou um impacto negativo nas bolsas asiáticas. Em Tóquio, o índice Nikkei caiu 0,97%, a Bolsa de Hong Kong perdeu 0,66% e a de Xangai recuou 0,24%. As bolsas europeias, por sua vez, fecharam com leves quedas.
A China, o maior exportador mundial, sofre as consequências da crise da dívida da zona do euro, uma vez que a União Europeia é um de seus principais sócios comerciais.
As exportações para a Europa recuaram 3,6% - para US$ 192 bilhões nos primeiros sete meses do ano -, com relação ao mesmo período de 2011.
Já as exportações para os Estados Unidos cresceram 11,4% nos primeiros sete meses até julho com relação ao mesmo período do ano anterior, para US$ 195,400 bilhões.
"Os dados de julho complicam as perspectivas de recuperação rápida da economia chinesa", afirmaram Ren Xianfang e Alistair Thornton, economistas do instituto IHS Global Insight.
"Diante da perda de velocidade mais rápida do que o previsto do setor exportador, o atual plano de estímulo do governo parece inadaptado", completaram.
Segundo os especialistas, o governo deve tomar novas medidas de reativação, tanto monetárias como fiscais.
O Produto Interno Bruto (PIB) chinês cresceu 7,6% no segundo trimestre, seu pior crescimento desde o início da crise econômica mundial em 2008-2009 e seu segundo trimestre de desaceleração.
Uma série de estatísticas publicadas na quinta-feira confirmaram essa tendência.
A produção industrial se desacelerou um pouco em julho, com alta de 9,2% interanual, variação um pouco menor que a de junho (9,5%).
As vendas ao varejo, termômetro do consumo chinês, aumentaram 13,1% em julho interanual, contra os 13,7% do mês anterior.
Contudo, a alta dos preços atingiu seu nível mais baixo desde janeiro de 2010, a +1,8%.
Pequim - O superávit comercial da China registrou uma forte redução em julho, mês no qual as exportações aumentaram apenas 1% (totalizando US$ 176,9 bilhões) na comparação com o mesmo mês em 2011, e as importações subiram 4,7% (a US$ 151,8 bilhões), confirmando os temores de desaceleração do gigante asiático.
O excedente de julho do principal exportador mundial totalizou US$ 25,1 bilhões, contra US$ 35,2 bilhões no mês anterior e US$ 31,48 bilhões em julho de 2011, informou o governo chinês.
O superávit de julho é muito inferior ao esperado pelos analistas, que projetavam US$ 35,2 bilhões, segundo a agência Dow Jones.
O resultado provocou um impacto negativo nas bolsas asiáticas. Em Tóquio, o índice Nikkei caiu 0,97%, a Bolsa de Hong Kong perdeu 0,66% e a de Xangai recuou 0,24%. As bolsas europeias, por sua vez, fecharam com leves quedas.
A China, o maior exportador mundial, sofre as consequências da crise da dívida da zona do euro, uma vez que a União Europeia é um de seus principais sócios comerciais.
As exportações para a Europa recuaram 3,6% - para US$ 192 bilhões nos primeiros sete meses do ano -, com relação ao mesmo período de 2011.
Já as exportações para os Estados Unidos cresceram 11,4% nos primeiros sete meses até julho com relação ao mesmo período do ano anterior, para US$ 195,400 bilhões.
"Os dados de julho complicam as perspectivas de recuperação rápida da economia chinesa", afirmaram Ren Xianfang e Alistair Thornton, economistas do instituto IHS Global Insight.
"Diante da perda de velocidade mais rápida do que o previsto do setor exportador, o atual plano de estímulo do governo parece inadaptado", completaram.
Segundo os especialistas, o governo deve tomar novas medidas de reativação, tanto monetárias como fiscais.
O Produto Interno Bruto (PIB) chinês cresceu 7,6% no segundo trimestre, seu pior crescimento desde o início da crise econômica mundial em 2008-2009 e seu segundo trimestre de desaceleração.
Uma série de estatísticas publicadas na quinta-feira confirmaram essa tendência.
A produção industrial se desacelerou um pouco em julho, com alta de 9,2% interanual, variação um pouco menor que a de junho (9,5%).
As vendas ao varejo, termômetro do consumo chinês, aumentaram 13,1% em julho interanual, contra os 13,7% do mês anterior.
Contudo, a alta dos preços atingiu seu nível mais baixo desde janeiro de 2010, a +1,8%.