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Crise europeia beneficia vários bancos americanos

Segundo pesquisa do Fed, 31% dessas instituições dizem ter se beneficiado da redução de concorrência de seus rivais da Europa devido à crise europeia

Sede do Fed: a maioria dos bancos indagados (58%) admite ter dificultado os empréstimos a entidades europeias ou a suas filiais desde outubro (Dan Smith/Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 31 de janeiro de 2012 às 12h13.

Washington - Cerca de 31% dos grandes bancos americanos dizem ter se beneficiado, nos últimos seis meses, da redução de concorrência de seus rivais da Europa devido à crise que atinge o Velho Continente, segundo uma pesquisa publicada nesta segunda-feira pelo Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA).

A pesquisa trimestral do banco central americano realizada no último dia 10 mostra que 29,1% das 55 entidades financeiras de importância indagadas considera que a menor concorrência europeia 'aumentou seus negócios de alguma maneira'.

A isso se soma o 1,8% de bancos que afirmaram que a crise europeia e a diminuição de atividade de suas entidades financeiras melhoraram seus negócios, tanto com clientes estrangeiros como locais, 'de maneira considerável'.

A porcentagem é muito maior entre os 33 grandes bancos entrevistados pelo Federal Reserve, no qual quase metade respondeu que seus negócios melhoraram de 'algum modo' (45,5%) ou de 'maneira considerável' (3%) a custa da crise de seus concorrentes europeus.

Esse estudo trimestral do Fed incluiu pela primeira vez essa pergunta sobre a melhora ou retrocesso de suas operações por influência da menor atividade dos bancos europeus, afetados pela crise da dívida soberana da zona do euro.

Além disso, a maioria dos bancos indagados (58%) admite ter dificultado os empréstimos a entidades europeias ou a suas filiais desde outubro - mês da última pesquisa.

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A pesquisa trimestral do banco central americano realizada no último dia 10 mostra que 29,1% das 55 entidades financeiras de importância indagadas considera que a menor concorrência europeia 'aumentou seus negócios de alguma maneira'.

A isso se soma o 1,8% de bancos que afirmaram que a crise europeia e a diminuição de atividade de suas entidades financeiras melhoraram seus negócios, tanto com clientes estrangeiros como locais, 'de maneira considerável'.

A porcentagem é muito maior entre os 33 grandes bancos entrevistados pelo Federal Reserve, no qual quase metade respondeu que seus negócios melhoraram de 'algum modo' (45,5%) ou de 'maneira considerável' (3%) a custa da crise de seus concorrentes europeus.

Esse estudo trimestral do Fed incluiu pela primeira vez essa pergunta sobre a melhora ou retrocesso de suas operações por influência da menor atividade dos bancos europeus, afetados pela crise da dívida soberana da zona do euro.

Além disso, a maioria dos bancos indagados (58%) admite ter dificultado os empréstimos a entidades europeias ou a suas filiais desde outubro - mês da última pesquisa.

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