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PT terá de ser mais "amigável" com o mercado, diz jornal

Segundo o Financial Times, o partido terá que responder nas urnas a uma série de indicadores que sinalizam o fim da exuberância da economia nacional

Sede do Banco Central em Brasília: a reportagem cita uma série de exemplos dessa mudança de ventos para economia brasileira, como a saída de dólares em 2013 (Ueslei Marcelino/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de janeiro de 2014 às 10h56.

Londres - O ano de 2013 marcará uma mudança para o Brasil, diz a edição desta sexta-feira, 10, do jornal britânico Financial Times ao comentar uma série de indicadores que sinalizam o fim da exuberância da economia nacional no ano passado.

A mudança, porém, pode ter resultado positivo, prevê o jornal. "Após dez anos no poder, o PT será forçado a voltar-se a políticas mais amigáveis para o mercado", diz o texto.

Com o título "Ano desafiador obriga Brasil a repensar estratégias de crescimento", a reportagem publicada com destaque na edição impressa do FT diz que "os difíceis últimos 12 meses mudaram os cálculos para políticos, empresas e consumidores".

"Dados desta semana mostram que 2013 foi o ano em que tudo mudou para o Brasil. O fim do superciclo de commodities e as expectativas de uma redução gradual do estímulo monetário nos Estados Unidos sinalizaram o fim de um era de liquidez fácil que mascarou políticas econômicas falhas do Brasil e ajudou a sustentar o modelo esgotado de crescimento liderado pelo consumo", diz o FT.

A reportagem cita uma série de exemplos dessa mudança de ventos para economia brasileira: desde a saída de dólares do Brasil em 2013 divulgada pelo Banco Central à desaceleração na venda de cerveja reportada pela Ambev.

O texto também lembra da desaceleração na venda de veículos, do fracasso de Eike Batista e das perdas da Bolsa de Valores de São Paulo.

"Para os economistas, no entanto, o fatídico ano de 2013 do Brasil pode vir a ser exatamente o que é necessário. Após dez anos no poder, o Partido dos Trabalhadores será forçado a voltar-se a políticas mais amigáveis para o mercado, o que poderia estimular a economia e o emprego, para assegurar a prosperidade recém-descoberta do País e ainda garantir o a reeleição do governo ainda este ano", diz a reportagem.

Entre os exemplos de temas em que Brasília poderia passar a ser mais amigável com o mercado, a reportagem cita como exemplos a recente preocupação com a inflação e o destravamento do programa de concessões de infraestrutura para a iniciativa privada.

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Londres - O ano de 2013 marcará uma mudança para o Brasil, diz a edição desta sexta-feira, 10, do jornal britânico Financial Times ao comentar uma série de indicadores que sinalizam o fim da exuberância da economia nacional no ano passado.

A mudança, porém, pode ter resultado positivo, prevê o jornal. "Após dez anos no poder, o PT será forçado a voltar-se a políticas mais amigáveis para o mercado", diz o texto.

Com o título "Ano desafiador obriga Brasil a repensar estratégias de crescimento", a reportagem publicada com destaque na edição impressa do FT diz que "os difíceis últimos 12 meses mudaram os cálculos para políticos, empresas e consumidores".

"Dados desta semana mostram que 2013 foi o ano em que tudo mudou para o Brasil. O fim do superciclo de commodities e as expectativas de uma redução gradual do estímulo monetário nos Estados Unidos sinalizaram o fim de um era de liquidez fácil que mascarou políticas econômicas falhas do Brasil e ajudou a sustentar o modelo esgotado de crescimento liderado pelo consumo", diz o FT.

A reportagem cita uma série de exemplos dessa mudança de ventos para economia brasileira: desde a saída de dólares do Brasil em 2013 divulgada pelo Banco Central à desaceleração na venda de cerveja reportada pela Ambev.

O texto também lembra da desaceleração na venda de veículos, do fracasso de Eike Batista e das perdas da Bolsa de Valores de São Paulo.

"Para os economistas, no entanto, o fatídico ano de 2013 do Brasil pode vir a ser exatamente o que é necessário. Após dez anos no poder, o Partido dos Trabalhadores será forçado a voltar-se a políticas mais amigáveis para o mercado, o que poderia estimular a economia e o emprego, para assegurar a prosperidade recém-descoberta do País e ainda garantir o a reeleição do governo ainda este ano", diz a reportagem.

Entre os exemplos de temas em que Brasília poderia passar a ser mais amigável com o mercado, a reportagem cita como exemplos a recente preocupação com a inflação e o destravamento do programa de concessões de infraestrutura para a iniciativa privada.

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