Exame Logo

PT estuda usar parte pequena de reservas para diminuir rombo fiscal

Anúncio foi feito pelo ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad ao chegar à sede do Banco do Brasil

Haddad: ex-prefeito disse que foi convidado por Guardia e Ilan para conversarem sobre a situação econômica do país (Fernando Haddad/Getty Images)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 30 de julho de 2018 às 11h33.

São Paulo - O programa de governo do Partido dos Trabalhadores ( PT ), que deve ser concluído na semana que vem, considera usar parte das reservas externas em dólares do país para fazer frente ao rombo nas contas publicas. Foi o que disse nesta segunda-feira, 30, o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad ao chegar à sede do Banco do Brasil, na avenida Paulista, onde fica o escritório representativo do Ministério da Fazenda.

Haddad, que está reunido com o ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, e com o presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, disse ser preferível lançar mão de parte das reservas a ter que aumentar impostos.

Veja também

"Em 2002, a crise também era grave, o dólar chegou ao patamar de R$ 4,00 e o presidente Lula não aumentou impostos. E não tínhamos reservas", disse acrescentando em resposta ao Broadcast que o programa do PT considera a utilização de uma pequena parte das reservas.

O ex-prefeito disse que foi convidado por Guardia e Ilan para conversarem sobre a situação econômica do país e que não poderia recusar o convite. "A equipe econômica tem feito reuniões com os representantes dos candidatos justamente para apresentar o quadro da economia brasileira para orientar o debate. Eu acho proveitoso que se faça isso para que as pessoas tomem conhecimento com transparência do que está acontecendo e cada candidato, evidentemente, vai apresentar sua solução", disse Haddad, para quem o convite é muito adequado para esse momento de transição.

Acompanhe tudo sobre:BB – Banco do Brasileconomia-brasileiraEleições 2018Fernando HaddadPT – Partido dos Trabalhadores

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Economia

Mais na Exame