Economia

Protecionismo 'salva' 542 mil vagas na Argentina

Por AE Buenos Aires - Um relatório do Ministério da Economia da Argentina indicou que mais de meio milhão de postos de trabalho - um total de 542.370 - foram "salvos" pelas medidas protecionistas aplicadas intensamente ao longo de 2009 para impedir as denominadas "invasões" de produtos estrangeiros. As principais vítimas das licenças não-automáticas do […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h43.

Por AE

Buenos Aires - Um relatório do Ministério da Economia da Argentina indicou que mais de meio milhão de postos de trabalho - um total de 542.370 - foram "salvos" pelas medidas protecionistas aplicadas intensamente ao longo de 2009 para impedir as denominadas "invasões" de produtos estrangeiros. As principais vítimas das licenças não-automáticas do governo da presidente Cristina Kirchner foram os produtos "made in Brazil" destinados ao mercado argentino.

Segundo o ministério, outros 21.510 postos de trabalho foram protegidos pela aplicação de medidas antidumping. Desta forma, um total de 563.880 postos de trabalho salvaram-se da concorrência de produtos estrangeiros. O Ministério da Economia indicou que os setores mais beneficiados pelas medidas protecionistas foram o têxtil, o móveis e o de bens de capital.

A ofensiva protecionista do governo Kirchner, que também englobou a imposição de autolimitações "voluntárias" de exportações brasileiras para a Argentina, afetou a entrada de calçados, eletrodomésticos, móveis, têxteis, brinquedos, baterias, toalhas, copos de vidro, máquinas de lavar roupa, geladeiras e fogões, entre outros.

Segundo a consultoria Abeceb, o Brasil registrou em 2009 um superávit comercial de US$ 738 milhões com a Argentina, o que representa 83% a menos de saldo favorável na comparação com 2008. Foi o menor superávit com o país vizinho nos últimos sete anos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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