Prontidão do BCE em agir não significa ter que fazê-lo agora
BCE não deveria usar de forma imediata e automática suas ferramentas restantes de política monetária, disse o integrante do Conselho Jens Weidmann
Da Redação
Publicado em 7 de outubro de 2014 às 14h54.
Frankfurt - O Banco Central Europeu ( BCE ) tem caminhado em direção a uma "filosofia de quantitative easing" mas não deveria usar de forma imediata e automática suas ferramentas restantes de política monetária , disse o integrante do Conselho do BCE Jens Weidmann.
O BCE cortou os juros a mínimas históricas e lançou um novo pacote de estímulos de bilhões de euros mas, até agora, não embarcou num plano de "quantitative easing" ao estilo norte-americano, que consistiria em imprimir dinheiro e comprar grandes montantes de dívida soberana.
Weidmann, que é presidente do banco central da Alemanha, expressou preocupação com a possibilidade de a meta do BCE de gastar bilhões em ativos do setor privado pode levá-lo a pagar preços altos demais e transferir riscos dos bancos ao BCE --e, em última instância, aos contribuintes.
"Com as recentes decisões, a postura de política monetária do BCE deixou de se concentrar em programas especificamente direcionados à expansão do crédito e passou a se focar em uma filosofia de 'quantitative easing'", disse Weidmann ao The Wall Street Journal em entrevista divulgada nesta terça-feira.
"Mas é arriscado acreditar que a política monetária é a única opção", acrescentou. "A política monetária não é capaz de resolver os problemas estruturais na zona do euro e riscos à estabilidade financeira podem surgir quanto mais dura a política monetária expansionista".
Frankfurt - O Banco Central Europeu ( BCE ) tem caminhado em direção a uma "filosofia de quantitative easing" mas não deveria usar de forma imediata e automática suas ferramentas restantes de política monetária , disse o integrante do Conselho do BCE Jens Weidmann.
O BCE cortou os juros a mínimas históricas e lançou um novo pacote de estímulos de bilhões de euros mas, até agora, não embarcou num plano de "quantitative easing" ao estilo norte-americano, que consistiria em imprimir dinheiro e comprar grandes montantes de dívida soberana.
Weidmann, que é presidente do banco central da Alemanha, expressou preocupação com a possibilidade de a meta do BCE de gastar bilhões em ativos do setor privado pode levá-lo a pagar preços altos demais e transferir riscos dos bancos ao BCE --e, em última instância, aos contribuintes.
"Com as recentes decisões, a postura de política monetária do BCE deixou de se concentrar em programas especificamente direcionados à expansão do crédito e passou a se focar em uma filosofia de 'quantitative easing'", disse Weidmann ao The Wall Street Journal em entrevista divulgada nesta terça-feira.
"Mas é arriscado acreditar que a política monetária é a única opção", acrescentou. "A política monetária não é capaz de resolver os problemas estruturais na zona do euro e riscos à estabilidade financeira podem surgir quanto mais dura a política monetária expansionista".