Projetos de shoppings estão saturados, dizem executivos
De acordo com o presidente da Alshop, Nabil Sahyoun, existem atualmente 120 shoppings em projeto no Brasil
Da Redação
Publicado em 10 de junho de 2013 às 21h59.
São Paulo - Executivos do setor de shoppings avaliam que há hoje no Brasil excesso de empreendimentos em projeto e acreditam que a oferta não acompanha a demanda em algumas cidades. O tema foi debatido nesta segunda-feira, 10, em evento promovido pela Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop), em São Paulo.
De acordo com o presidente da Alshop, Nabil Sahyoun, existem atualmente 120 shoppings em projeto no Brasil. Para ele, o cenário traça um desafio aos lojistas de conhecerem melhor a região e o perfil do público local antes de se instalarem em novos espaços.
A opinião foi compartilhada pelo presidente da Aliansce, Renato Rique. Para ele, a demanda por espaço em shoppings novos não deve corresponder à oferta. "Pela quantidade de projetos sendo desenvolvidos, muitos vão ficar pelo caminho e não vão ser inaugurados", avaliou.
A estratégia da Aliansce tem sido privilegiar grandes shoppings regionais que sejam dominantes na sua área de influência. Ao final de 2012, a empresa vendeu sua participação em dois shoppings, em Campina Grande (PB) e em Osasco (SP), com intuito de adequar seu portfólio a essa estratégia.
Para o presidente da General Shopping, Alessandro Veronezi, os projetos da companhia não serão afetados por esse cenário. Em sua opinião, a escolha da localização é a palavra-chave para evitar desequilíbrio de oferta e demanda. Disse que determinar se um local é adequado ou não depende de estudos da vizinhança e da microrregião.
Rique, da Aliansce, ainda avaliou que o cenário hoje é de oferta de capital abundante para investimento em shoppings. "Há muita gente nova entrando nesse mercado e ele não é tão fácil quanto parece", comentou. "Hoje já há cidades com 100 mil habitantes e que têm três shoppings disputando enquanto a demanda ali comportaria um empreendimento só", disse.
Atualizada às 18h13 para corrigir informação de que, em 2012, a Aliansce vendeu shoppings em Campina Grande (PB) e em Osasco (SP), e não em Campo Grande (MS) e Salvador (BA).
São Paulo - Executivos do setor de shoppings avaliam que há hoje no Brasil excesso de empreendimentos em projeto e acreditam que a oferta não acompanha a demanda em algumas cidades. O tema foi debatido nesta segunda-feira, 10, em evento promovido pela Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop), em São Paulo.
De acordo com o presidente da Alshop, Nabil Sahyoun, existem atualmente 120 shoppings em projeto no Brasil. Para ele, o cenário traça um desafio aos lojistas de conhecerem melhor a região e o perfil do público local antes de se instalarem em novos espaços.
A opinião foi compartilhada pelo presidente da Aliansce, Renato Rique. Para ele, a demanda por espaço em shoppings novos não deve corresponder à oferta. "Pela quantidade de projetos sendo desenvolvidos, muitos vão ficar pelo caminho e não vão ser inaugurados", avaliou.
A estratégia da Aliansce tem sido privilegiar grandes shoppings regionais que sejam dominantes na sua área de influência. Ao final de 2012, a empresa vendeu sua participação em dois shoppings, em Campina Grande (PB) e em Osasco (SP), com intuito de adequar seu portfólio a essa estratégia.
Para o presidente da General Shopping, Alessandro Veronezi, os projetos da companhia não serão afetados por esse cenário. Em sua opinião, a escolha da localização é a palavra-chave para evitar desequilíbrio de oferta e demanda. Disse que determinar se um local é adequado ou não depende de estudos da vizinhança e da microrregião.
Rique, da Aliansce, ainda avaliou que o cenário hoje é de oferta de capital abundante para investimento em shoppings. "Há muita gente nova entrando nesse mercado e ele não é tão fácil quanto parece", comentou. "Hoje já há cidades com 100 mil habitantes e que têm três shoppings disputando enquanto a demanda ali comportaria um empreendimento só", disse.
Atualizada às 18h13 para corrigir informação de que, em 2012, a Aliansce vendeu shoppings em Campina Grande (PB) e em Osasco (SP), e não em Campo Grande (MS) e Salvador (BA).