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Projeções para China pioram com mais sinais de desaceleração

Economistas estão abandonando as estimativas otimistas de recuperação e se preparando para o que pode ser a taxa mais lenta de crescimento do país em 23 anos

Funcionários trabalhando em uma fábrica em Jinhua, província de Zhejiang, na China: pesquisa mostrou que a atividade industrial encolheu pela primeira vez em sete meses (William Hong/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 24 de maio de 2013 às 10h08.

Pequim - À medida que aumentam as evidências de que a economia da China está perdendo força, os economistas estão abandonando as estimativas otimistas de recuperação e se preparando para o que pode ser a taxa mais lenta de crescimento do país em 23 anos.

No período de cinco meses, analistas variaram de uma previsão confiante de leve aceleração na segunda maior economia do mundo, para a ponderação da chance da China não atingir a própria meta de crescimento de 7,5 por cento neste ano.

Preocupações de que a meta de crescimento de Pequim possa estar sob ameaça vieram à tona na última quinta-feira, quando pesquisa preliminar das fábricas chinesas mostrou que a atividade industrial encolheu em maio pela primeira vez em sete meses, depois que as nova encomendas domésticas e de exportação caíram.

"Sim, a meta de 7,5 por cento está sob ameaça", disse o economista da BNP Paribas Ken Peng, em Pequim.

Ao contrário dos anos anteriores, quando qualquer mudança no motor de crescimento da China era equilibrada pela intervenção pesada do governo para estabilizar a atividade, os economistas estão esperando que as coisas sejam diferentes desta vez.

Não haverá estímulo maciço como o pacote de 4 trilhões de iuanes (652 bilhões de dólares) anunciado após a crise financeira de 2008 e 2009 para estimular o crescimento, dizem analistas. Em vez disso, o líderes parecem estar bancando um ajuste da China para um novo padrão de crescimento mais lento e, espera-se, de melhor qualidade que requeira menos planejamento do Estado.

Quanto do crescimento pode perder fôlego sem uma ação do governo é difícil de prever, mas dados econômicos têm levado alguns economistas a contemplar o pior cenário, de um crescimento abaixo de 7 por cento em 2013.

As projeções de leve recuperação econômica na China eram de aceleração da atividade para 8 por cento em 2013, com impulso um pouco maior ante os 7,8 por cento do ano passado, que foi o pior nível de 13 anos.

A última vez que o crescimento da China ficou abaixo de 7,5 por cento foi em 1990, quando a economia se expandiu apenas 3,9 por cento.

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Pequim - À medida que aumentam as evidências de que a economia da China está perdendo força, os economistas estão abandonando as estimativas otimistas de recuperação e se preparando para o que pode ser a taxa mais lenta de crescimento do país em 23 anos.

No período de cinco meses, analistas variaram de uma previsão confiante de leve aceleração na segunda maior economia do mundo, para a ponderação da chance da China não atingir a própria meta de crescimento de 7,5 por cento neste ano.

Preocupações de que a meta de crescimento de Pequim possa estar sob ameaça vieram à tona na última quinta-feira, quando pesquisa preliminar das fábricas chinesas mostrou que a atividade industrial encolheu em maio pela primeira vez em sete meses, depois que as nova encomendas domésticas e de exportação caíram.

"Sim, a meta de 7,5 por cento está sob ameaça", disse o economista da BNP Paribas Ken Peng, em Pequim.

Ao contrário dos anos anteriores, quando qualquer mudança no motor de crescimento da China era equilibrada pela intervenção pesada do governo para estabilizar a atividade, os economistas estão esperando que as coisas sejam diferentes desta vez.

Não haverá estímulo maciço como o pacote de 4 trilhões de iuanes (652 bilhões de dólares) anunciado após a crise financeira de 2008 e 2009 para estimular o crescimento, dizem analistas. Em vez disso, o líderes parecem estar bancando um ajuste da China para um novo padrão de crescimento mais lento e, espera-se, de melhor qualidade que requeira menos planejamento do Estado.

Quanto do crescimento pode perder fôlego sem uma ação do governo é difícil de prever, mas dados econômicos têm levado alguns economistas a contemplar o pior cenário, de um crescimento abaixo de 7 por cento em 2013.

As projeções de leve recuperação econômica na China eram de aceleração da atividade para 8 por cento em 2013, com impulso um pouco maior ante os 7,8 por cento do ano passado, que foi o pior nível de 13 anos.

A última vez que o crescimento da China ficou abaixo de 7,5 por cento foi em 1990, quando a economia se expandiu apenas 3,9 por cento.

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