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Da Redação
Publicado em 2 de março de 2009 às 15h51.
A produção industrial brasileira registrou nova retração em fevereiro, embora em um ritmo mais lento do que em janeiro, segundo estudo divulgado nesta segunda-feira pelo Santander.
Os resultados são medidos com base no Índice Gerentes de Compras (PMI, sigla em inglês), que ao consolidar os dados do mercado consegue chegar a um número que fornece uma visão geral do desempenho do setor industrial no país.
O índice cresceu de 38,1 pontos em janeiro para 41,6 em fevereiro - sendo que números abaixo de 50 indicam retração. A diminuição da demanda, tanto no mercado interno como no externo, é o principal fator para essa deterioração na produção industrial.
Em fevereiro, o índice de novos pedidos fechou em 38,3, ante os 35,7 apurados em janeiro. Apesar da pequena melhora, o resultado também permanece abaixo de 50.
O mesmo se deu nos quesitos emprego e produção, que continuam refletindo o enfraquecimento do mercado industrial. O índice de emprego avançou de 37,7 para 39,9. Já o de produção subiu de 30,7 para 37,7.
Esse fraco desempenho de resultados é atribuído à piora das condições de mercado decorrentes da crise global. Com a retração acentuada da economia, os empresários foram obrigados a cortar mão-de-obra, reduzir custos de insumos e consequentemente os níveis de estoque se esvaziaram, gerando queda dos preços dos produtos e o encurtamento do prazo de entrega.