Economia

Produção industrial em 2003 é a mesma de 2002

A produção industrial no ano passado foi praticamente a mesma que em 2002. Segundo pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a variação de 0,3% reflete os desempenhos bastante diferentes entre os setores. Das 20 áreas pesquisadas, nove mostraram crescimento. O setor de mecânica ficou à frente, com uma expansão de 8,9%. O […]

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h59.

A produção industrial no ano passado foi praticamente a mesma que em 2002. Segundo pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a variação de 0,3% reflete os desempenhos bastante diferentes entre os setores. Das 20 áreas pesquisadas, nove mostraram crescimento. O setor de mecânica ficou à frente, com uma expansão de 8,9%. O crescimento ocorreu especialmente em razão da produção de tratores agrícolas e de motores a diesel.

Em seguida, destacaram-se os ramos metalúrgico (4,5%), em função de ferro e aço fundido em formas e peças de aço inoxidáveis, e de extração mineral (2,4%), devido ao desempenho do item petróleo e minério de alumínio. Entre as onze indústrias em queda, as que mais pressionaram o índice foram vestuário e calçados (-12,5%), produtos alimentares (-2,7%), farmacêutica (-18,5%) e têxtil (-6,9%).

Em dezembro, a produção industrial interrompeu uma seqüência de cinco resultados mensais positivos e a retração atingiu a maioria (15) dos 20 ramos pesquisados e três das quatro categorias de uso. Comparado a novembro, o último mês de 2003 registrou uma queda de 1% na produção na série livre de influências sazonais. Mas comparado ao mesmo período de 2002, houve um aumento de 2,9%.

Na avaliação por categorias de uso, a que mais caiu foi a de bens de capital (-5,3%), em seguida bens de consumo semiduráveis e não-duráveis (-3,6%) e bens de consumo duráveis (-2,1%). Este último segmento registrou aumentos mensais de produção de junho a novembro do ano passado, acumulando nesse período (maio 2003/ novembro 2003) expansão de 21,5%. Os chamados bens intermediários, com 0,9%, apresentam o único resultado positivo entre as categorias de uso, sustentando trajetória ascendente há seis meses consecutivos, período em que acumulou um crescimento de 8,6%.

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