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Produção de suínos na China cai para mínima de 16 anos em 2019

Com a peste suína, a China registrou uma queda de 21,3% em relação a 2018

China: a peste suína africana chegou no país em 2018 (Daniel Acker/Bloomberg)
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Reuters

Publicado em 17 de janeiro de 2020 às 09h55.

Pequim — A produção de carne suína da China em 2019 caiu para uma mínima de 16 anos, mostraram dados oficiais divulgados nesta sexta-feira, após a peste suína ter dizimado milhões de porcos no principal produtor do mundo.

A China, que também é o maior consumidor mundial de carne suína, produziu 42,55 milhões de toneladas de carne no ano passado, uma queda de 21,3% em relação a 2018, e a menor produção desde 2003, segundo dados de agência nacional de estatísticas.

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A peste suína africana, um vírus incurável que mata quase todos os porcos que infecta, mas não prejudica os seres humanos, chegou à China em 2018 e se espalhou para fazendas em todo o país.

Os preços dos alimentos na China dispararam, à medida que os custos com carne de porco aumentaram em meio à escassez de oferta, levando a inflação a quase uma máxima de oito anos na segunda maior economia do mundo.

O Ministério da Agricultura e Assuntos Rurais informou que o rebanho de suínos da China havia diminuído em outubro em 41% em relação ao ano anterior, mas aumentou 2% em novembro. Esses dados não forneceram um tamanho total de rebanho.

Na sexta-feira, a agência de estatísticas disse que o rebanho de porcos caiu 27,5% em relação ao ano anterior, para 310,41 milhões de cabeças no final de dezembro. Isso é superior aos 306,75 milhões de cabeças registrados nos primeiros nove meses do ano.

Alguns analistas e especialistas do setor contestaram o número oficial do governo sobre o tamanho do rebanho, acreditando que o declínio foi maior.

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