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Produção de estrutura de aço crescerá no ano, diz setor

O aumento deve ser de 10%, segundo projeção do Centro Brasileiro da Construção em Aço

Trabalhador de siderurgia: a pesquisa apontou ainda que 91% das companhias que atuam nesse setor são pequenas e médias, com produção de até 20 mil toneladas por ano (Akos Stiller/Bloomberg)
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Da Redação

Publicado em 11 de novembro de 2013 às 11h13.

São Paulo - Os fabricantes de estruturas de aço projetam um crescimento de 10% em sua produção para este ano, segundo pesquisa realizada pelo Centro Brasileiro da Construção em Aço (CBCA), do Instituto Aço Brasil (IABr), e a Associação Brasileira da Construção Metálica (ABCEM). O levantamento aponta que, considerando as 157 empresas participantes, o volume de produção atingiu 1,062 milhão de toneladas, em 2012.

Segundo Fernando Matos, Gerente de Qualidade do IABr e Gerente executivo do CBCA, a expectativa de crescimento dos fabricantes é positiva e demonstra a percepção de que a demanda de aço pelas grandes obras que estão sendo esperadas no Brasil crescerá.

No entanto, Matos destaca que a utilização de capacidade desse segmento ainda está baixa, em 76%, considerando os números de 2012. O gerente de Qualidade do IABr disse que houve evolução em relação a 2011, ano em que esse porcentual estava em 72%, mas que ainda está abaixo do patamar considerado ideal, de no mínimo 80%.

Para o crescimento da utilização da capacidade instalada, Matos afirmou que o uso de estruturas de aço precisaria crescer no segmento de pequenas e médias obras, que atualmente não usam o aço de forma mais intensiva.

A pesquisa mostrou que, no ano passado, as estruturas de grande porte, as construções industriais e obras especiais (que considera o setor de siderurgia e mineração, óleo e gás, sucroalcooleiro, por exemplo) foram destino de 83% da produção total no período.

"No setor residencial, por exemplo, a estrutura de aço ainda tem algumas barreiras", disse. O setor da construção civil, no geral, é responsável por 37,7% do consumo aparente de aço no Brasil, de acordo com dados do IABr.

Empresas

A pesquisa apontou ainda que 91% das companhias que atuam nesse setor são pequenas e médias, com produção de até 20 mil toneladas por ano. Do total, 65% estão localizadas no Sudeste do País.

Mesmo com uma participação ainda pequena, a presença dos fabricantes da região Nordeste passou de 6,9% em 2011 para 10,2% no ano passado. Ainda de acordo com o levantamento, a estimativa é de que essas empresas faturaram no ano passado R$ 9 bilhões.

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Segundo Fernando Matos, Gerente de Qualidade do IABr e Gerente executivo do CBCA, a expectativa de crescimento dos fabricantes é positiva e demonstra a percepção de que a demanda de aço pelas grandes obras que estão sendo esperadas no Brasil crescerá.

No entanto, Matos destaca que a utilização de capacidade desse segmento ainda está baixa, em 76%, considerando os números de 2012. O gerente de Qualidade do IABr disse que houve evolução em relação a 2011, ano em que esse porcentual estava em 72%, mas que ainda está abaixo do patamar considerado ideal, de no mínimo 80%.

Para o crescimento da utilização da capacidade instalada, Matos afirmou que o uso de estruturas de aço precisaria crescer no segmento de pequenas e médias obras, que atualmente não usam o aço de forma mais intensiva.

A pesquisa mostrou que, no ano passado, as estruturas de grande porte, as construções industriais e obras especiais (que considera o setor de siderurgia e mineração, óleo e gás, sucroalcooleiro, por exemplo) foram destino de 83% da produção total no período.

"No setor residencial, por exemplo, a estrutura de aço ainda tem algumas barreiras", disse. O setor da construção civil, no geral, é responsável por 37,7% do consumo aparente de aço no Brasil, de acordo com dados do IABr.

Empresas

A pesquisa apontou ainda que 91% das companhias que atuam nesse setor são pequenas e médias, com produção de até 20 mil toneladas por ano. Do total, 65% estão localizadas no Sudeste do País.

Mesmo com uma participação ainda pequena, a presença dos fabricantes da região Nordeste passou de 6,9% em 2011 para 10,2% no ano passado. Ainda de acordo com o levantamento, a estimativa é de que essas empresas faturaram no ano passado R$ 9 bilhões.

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