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Produção de embalagens deve crescer até 1% neste ano

Desempenho foi comprometido pela queda de 4,3% na produção, durante o primeiro semestre

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h50.

Um dos principais termômetros da atividade industrial, a produção de embalagens deve encerrar 2004 com crescimento de 0,8% a 1%. Segundo a Associação Brasileira de Embalagem (Abre), o desempenho é positivo, já que, até junho, tudo indicava que o setor terminaria em recessão. No primeiro semestre, a produção física de embalagens recuou 4,3%.

O desempenho até junho frustrou as expectativas das empresas, que apostavam em 2004 para recuperar parte das perdas do ano anterior, quando a produção acumulou queda de 6,5%. "O ano passado foi uma catástrofe para o setor", afirma o presidente da Abre, Fábio Mestriner.

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No final de 2003, os empresários acreditavam que este ano começaria aquecido. Por isso, estimavam que o setor seria capaz de fechar 2004 com um crescimento de, pelo menos, 2,5%. Com a divulgação do balanço do primeiro semestre, a sombra de uma nova retração começou a pesar. "A reversão dos negócios só veio depois de julho", diz Mestriner.

No terceiro trimestre, por exemplo, a produção cresceu 5,9% sobre igual período do ano anterior. Em agosto, houve um desempenho recorde, com aumento de 12% do volume fabricado, sobre igual mês de 2003. As perspectivas para o quarto trimestre também são positivas. A Abre projeta um incremento de 4,5% sobre igual intervalo do ano passado.

Conforme Mestriner, o que está estimulando novamente o setor é o crescimento das exportações, muitas das quais necessitam de embalagens; a expansão da agroindústria; e as exportações diretas de embalagens (recipientes vazios). Em 2003, as exportações subiram 30% para o setor e, neste ano, devem crescer mais 10%, atingindo 300 milhões de dólares. Já o faturamento global do setor deve somar 26 bilhões de reais.

Segundo Mestriner, a recuperação do mercado interno, já em curso, é o que sustentará a expansão das empresas em 2005. Isto porque 60% das embalagens são vendidas para artigos de alimentação e bebidas, cuja principal demanda é interna. A reação dos negócios foi suficiente para elevar a taxa de ocupação do setor de 83%, no início do ano, para 85% em outubro.

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