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Procura por crédito cresceu a ritmo mais lento em 2011

Número cresceu 7,5%, valor menor do que o registrado em 2010, quando a demando ficou com um crescimento de 12,4%

Economistas da Serasa Experian justificaram o desempenho mais fraco ao “agravamento da crise econômica na Europa, alta das taxas de juros, inflação e inadimplência” (ROBERTO SETTON/EXAME)
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Da Redação

Publicado em 9 de janeiro de 2012 às 12h43.

São Paulo – O número de pessoas que precisaram buscar crédito no mercado aumentou 7,5% ao longo do ano passado. Esse crescimento, no entanto, foi menor do que o registrado, em 2010, quando a demanda havia ficado 16,4% acima da verificada em 2009. Os dados são da pesquisa Indicador Serasa Experian da Demanda do consumidor por Crédito.

Os economistas da Serasa Experian justificaram o desempenho mais fraco ao “agravamento da crise econômica na Europa, alta das taxas de juros, inflação e inadimplência”. Segundo observaram, sempre que a inadimplência cresce, os agentes financeiros ficam mais criteriosos na concessão de crédito.

A maior procura surgiu na faixa de renda com ganhos de até R$ 500. A demanda dessa população ficou acima da média atingindo 20%, seguida pelos consumidores que recebem mensalmente entre R$ 5.000 e R$ 10.000, com alta de 10,5%, e entre R$ 500 e R$ 1.000 (8,7%). Na análise dos economistas da Serasa, a redução da informalidade no mercado de trabalho fez com que maior número de pessoas pudessem ter acesso ao crédito.

Pelo segundo ano seguido, a Região Nordeste lidera o número de solicitações, com um avanço de 11,7% sobre 2010. Também nesse caso, o aumento ocorreu com índice menor do que no ano anterior quando a procura tinha apresentado elevação de 17,7%. A Região Sul teve a expansão mais modesta do país com 4,1% ante 6,1% em 2010.

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A maior procura surgiu na faixa de renda com ganhos de até R$ 500. A demanda dessa população ficou acima da média atingindo 20%, seguida pelos consumidores que recebem mensalmente entre R$ 5.000 e R$ 10.000, com alta de 10,5%, e entre R$ 500 e R$ 1.000 (8,7%). Na análise dos economistas da Serasa, a redução da informalidade no mercado de trabalho fez com que maior número de pessoas pudessem ter acesso ao crédito.

Pelo segundo ano seguido, a Região Nordeste lidera o número de solicitações, com um avanço de 11,7% sobre 2010. Também nesse caso, o aumento ocorreu com índice menor do que no ano anterior quando a procura tinha apresentado elevação de 17,7%. A Região Sul teve a expansão mais modesta do país com 4,1% ante 6,1% em 2010.

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