Exame Logo

Privatizações de ativos da Cemig e Copasa podem render R$9 bi, diz Zema

Intenção do governador Romeu Zema (Novo) é utilizar o valor para abater parte do déficit do estado, que está em R$ 12 bi

Zema também confirmou a privatização das subsidiárias da Cemig, que deve começar nos próximos meses (Luis Ivo/Divulgação)
R

Reuters

Publicado em 11 de abril de 2019 às 16h41.

Nova York — A privatização de ativos estatais em Minas Gerais poderá levantar até R$ 9 bilhões, o que ajudará a abater o déficit de 12 bilhões do Estado, mas não o eliminará, afirmou o governador mineiro, Romeu Zema , nesta quinta-feira.

A venda de ativos da empresa de energia elétrica Cemig poderá levantar entre 3 bilhões e 4 bilhões de reais, enquanto a privatização companhia de saneamento Copasa outros 5 bilhões de reais, disse Zema em uma conferência em Nova York.

Veja também

Ele acrescentou que os trabalhos sobre a privatização das subsidiárias da Cemig começarão nos próximos meses, embora não tenha especificado quais empresas do grupo poderão ser vendidas.

O governador, que assumiu o cargo em janeiro, já disse em algumas ocasiões que pretende desestatizar a Cemig e que poderá enviar um projeto de lei sobre o tema à Assembleia Legislativa estadual ainda neste ano.

Mas ele também já disse em outras ocasiões que a estatal poderá vender ativos em meio à demora para a privatização.

A Cemig é uma gigante estatal com ativos de geração, transmissão e distribuição de energia.

Executivos da empresa disseram em teleconferência de resultados neste mês que a Cemig pretende desinvestir de sua controlada Light até a metade do ano, provavelmente por meio de uma oferta subsequente de ações (follow-on).

A companhia também tem buscado compradores para outros ativos, como sua participação na hidrelétrica de Santo Antônio, em Roraima, que está em fase de negociação com a chinesa State Power Investment Corp (SPIC).

Acompanhe tudo sobre:CemigCopasaMinas GeraisPrivatizaçãoRomeu Zema

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Economia

Mais na Exame