Prisma Fiscal: previsão de déficit primário de 2019 sobe para R$ 102 bi
A mediana das previsões passou de um rombo de R$ 100,031 bilhões para um déficit de R$ 102,385 bilhões
Estadão Conteúdo
Publicado em 17 de janeiro de 2019 às 11h21.
Brasília - Os analistas de mercado ouvidos pelo Ministério da Economia continuam prevendo que o governo entregará um déficit primário em 2019 bem menor que a meta fiscal negativa de R$ 139 bilhões para este ano. De acordo com o boletim Prisma Fiscal de janeiro, divulgado nesta quinta-feira, 17, pela pasta, a mediana das previsões passou de um rombo de R$ 100,031 bilhões para um déficit de R$ 102,385 bilhões.
Já para 2020, os analistas projetaram um déficit de R$ 68,778 bilhões, também com uma folga considerável para a meta, que é de R$ 110 bilhões no negativo. No boletim anterior, as previsões indicavam o saldo negativo de R$ 63,293 bilhões para o próximo ano.
O Prisma deste mês manteve em R$ 1,569 trilhão a previsão do mercado para a arrecadação das receitas federais em 2019. Para 2020 a projeção para a arrecadação caiu, de R$ 1,688 trilhão para R$ 1,684 trilhão.
A estimativa para a receita líquida do Governo Central neste ano passou de R$ 1,322 trilhão para R$ 1,324 trilhão, enquanto para o próximo ano passou de R$ 1,418 trilhão para R$ 1,419 trilhão.
Pelo lado do gasto, a projeção de despesas totais do Governo Central este ano caiu foi mantida em R$ 1,426 trilhão. Para 2020, a estimativa caiu de R$ 1,484 trilhão para R$ 1,483 trilhão.
A mediana das projeções dos analistas do Prisma para a Dívida Bruta do Governo Geral ao fim de 2019 passou de 78,34% do PIB para 78,20% do PIB. Para 2020, a estimativa que estava em 80,00% do PIB caiu para 79,80% do PIB no relatório desta quinta.
Curto Prazo
O Prisma também atualizou as projeções fiscais este e os próximos dois meses. Para janeiro, a estimativa de superávit primário passou de R$ 27,791 bilhões para R$ 28,402 bilhões.
Para fevereiro, a previsão de déficit passou de R$ 18,096 bilhões para R$ 17,634 bilhões. Para março, a projeção de saldo negativo passou de R$ 17,612 bilhões para R$ 18,614 bilhões.