Exame Logo

Pressão sobre dívida portuguesa cresce após referendo grego

Os títulos portugueses a dez anos - prazo utilizado como referência, estavam cotados muito perto de 3,1% um décimo acima do pregão anterior, na sexta-feira

Os títulos portugueses a dez anos - prazo utilizado como referência, estavam cotados muito perto de 3,1% um décimo acima do pregão anterior, na sexta-feira (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de julho de 2015 às 12h27.

Lisboa - Os juros exigidos pelos investidores para trocar a dívida de Portugal voltaram a subir nesta segunda-feira de forma generalizada, e a Bolsa de Lisboa liderava as quedas europeias em uma sessão marcada pela vitória do "não" no referendo grego.

Os títulos portugueses a dez anos - prazo utilizado como referência, estavam cotados muito perto de 3,1% um décimo acima do pregão anterior, na sexta-feira.

Aumento semelhante aconteceu no caso das obrigações portuguesas a cinco anos, que passaram de 1,68% para 1,75% no mercado secundário - onde são comprados e vendidos os títulos adquiridos em leilão público.

A dívida portuguesa a dois anos, por sua vez, estava a 0,7% de juros, três centésimos a mais do que na sexta-feira.

Esta ligeira intensificação da pressão exercida pelos mercados sobre a dívida soberana de Portugal tem grandes diferenças com a Grécia, onde estas taxas dispararam.

Os bônus gregos a dois anos subiam hoje ao meio-dia mais de 14 pontos, para 49%, a cinco anos aumentavam sete pontos, até 31%, e a dez anos os juros pedidos pelos investidores para comprar a dívida grega crescia aos 18%, três pontos a mais que no fechamento da última sessão.

A incerteza em torno da situação da Grécia e de sua permanência na zona do euro derrubou as bolsas europeias, e o principal índice da bolsa de Lisboa, o PSI-20, era líder das perdas no Velho Continente com -2,6%.

Portugal é visto pelos analistas como um dos países da Europa mais sensíveis às turbulências nos mercados, apesar de ter fechado com sucesso seu resgate financeiro em maio de 2014.

Veja também

Lisboa - Os juros exigidos pelos investidores para trocar a dívida de Portugal voltaram a subir nesta segunda-feira de forma generalizada, e a Bolsa de Lisboa liderava as quedas europeias em uma sessão marcada pela vitória do "não" no referendo grego.

Os títulos portugueses a dez anos - prazo utilizado como referência, estavam cotados muito perto de 3,1% um décimo acima do pregão anterior, na sexta-feira.

Aumento semelhante aconteceu no caso das obrigações portuguesas a cinco anos, que passaram de 1,68% para 1,75% no mercado secundário - onde são comprados e vendidos os títulos adquiridos em leilão público.

A dívida portuguesa a dois anos, por sua vez, estava a 0,7% de juros, três centésimos a mais do que na sexta-feira.

Esta ligeira intensificação da pressão exercida pelos mercados sobre a dívida soberana de Portugal tem grandes diferenças com a Grécia, onde estas taxas dispararam.

Os bônus gregos a dois anos subiam hoje ao meio-dia mais de 14 pontos, para 49%, a cinco anos aumentavam sete pontos, até 31%, e a dez anos os juros pedidos pelos investidores para comprar a dívida grega crescia aos 18%, três pontos a mais que no fechamento da última sessão.

A incerteza em torno da situação da Grécia e de sua permanência na zona do euro derrubou as bolsas europeias, e o principal índice da bolsa de Lisboa, o PSI-20, era líder das perdas no Velho Continente com -2,6%.

Portugal é visto pelos analistas como um dos países da Europa mais sensíveis às turbulências nos mercados, apesar de ter fechado com sucesso seu resgate financeiro em maio de 2014.

Acompanhe tudo sobre:Dívidas de paísesEuropaJurosPiigsPortugal

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Economia

Mais na Exame