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Presidente do Fed defende decisão de adiar alta de juros

A presidente do Federal Reserve defendeu a decisão de adiar a alta de juros no país devido à volatilidade financeira global

A presidente do Federal Reserve, Janet Yellen (Jim Watson/AFP)
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Da Redação

Publicado em 17 de setembro de 2015 às 19h26.

Washington - A presidente do Federal Reserve ( Fed , banco central dos Estados Unidos ), Janet Yellen, defendeu nesta quinta-feira a decisão de adiar a alta de juros no país devido à volatilidade financeira global, às dúvidas sobre algumas economias emergentes como a da China e à forte valorização do dólar.

"A situação no exterior recomenda uma vigilância estreita", afirmou Yellen em entrevista coletiva após o término da reunião sobre a política monetária americana, na qual o Fed decidiu manter as taxas de juros entre 0% e 0,25%.

Yellen expressou sua "preocupação" sobre a desaceleração da China, que pode ser maior do que o esperado pelo ajuste do modelo econômico do país, e a capacidade das autoridades para conduzi-lo.

A presidente do Fed reconheceu, além disso, que as exportações representaram um freio à atividade econômica nos EUA como um reflexo da valorização do dólar nos últimos meses. E acrescentou que os "fatores transitórios" que estão por trás da queda da inflação no país "ainda demorarão um tempo para desaparecer".

No entanto, destacou que, dada a progressiva melhora no mercado de trabalho - os EUA tem uma taxa de desemprego de 5,1% -, é de se esperar que surjam pressões inflacionárias.

Por fim, Yellen ressaltou que o Fed não pode responder "as oscilações do mercado", mas deve prestar atenção aos elementos que as estão causando.

A próxima reunião do Fed vai acontecer nos próximos dias 17 e 18 de outubro. Até o fim do ano, haverá mais outro encontro, marcado para 15 e 16 de dezembro.

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"A situação no exterior recomenda uma vigilância estreita", afirmou Yellen em entrevista coletiva após o término da reunião sobre a política monetária americana, na qual o Fed decidiu manter as taxas de juros entre 0% e 0,25%.

Yellen expressou sua "preocupação" sobre a desaceleração da China, que pode ser maior do que o esperado pelo ajuste do modelo econômico do país, e a capacidade das autoridades para conduzi-lo.

A presidente do Fed reconheceu, além disso, que as exportações representaram um freio à atividade econômica nos EUA como um reflexo da valorização do dólar nos últimos meses. E acrescentou que os "fatores transitórios" que estão por trás da queda da inflação no país "ainda demorarão um tempo para desaparecer".

No entanto, destacou que, dada a progressiva melhora no mercado de trabalho - os EUA tem uma taxa de desemprego de 5,1% -, é de se esperar que surjam pressões inflacionárias.

Por fim, Yellen ressaltou que o Fed não pode responder "as oscilações do mercado", mas deve prestar atenção aos elementos que as estão causando.

A próxima reunião do Fed vai acontecer nos próximos dias 17 e 18 de outubro. Até o fim do ano, haverá mais outro encontro, marcado para 15 e 16 de dezembro.

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