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Preocupação com estabilidade não deve obstruir, diz Bernanke

Segundo chairman, Fed deveria dar à economia estímulo de que precisa, apesar de preocupações de que poderia desestabilizar o sistema financeiro

Ben Bernanke, chairman do Federal Reserve, discursa durante evento no Brookings Institution, em Washington (Andrew Harrer/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de janeiro de 2014 às 17h16.

Washington - O Federal Reserve deveria dar à economia o estímulo de que precisa, apesar de preocupações "críveis" de que o agressivo programa de compra de títulos poderia desestabilizar o sistema financeiro, disse nesta quinta-feira o chairman do banco central norte-americano, Ben Bernanke .

Em sua última declaração agendada como chairman do Fed, Bernanke disse que a preocupação com o possível impacto sobre a estabilidade financeira é o único risco das políticas monetárias não convencionais "que eu pessoalmente considero crível".

Mas ele acrescentou que "neste momento não acreditamos que --e eu acho que posso falar por meus colegas sobre isso-- não acreditamos que as preocupações com a estabilidade financeira devem desviar a necessidade da política monetária expansionista, que continuaremos a fornecer".

Durante seu mandato à frente do banco central norte-americano, Bernanke colocou a instituição em um território não-convencional, não apenas reduzindo a zero as taxas de juros de curto prazo e mantendo-as nesse nível desde dezembro de 2008, mas dando orientação futura de longo prazo sobre por quanto tempo o Fed vai manter os juros baixos.

E em uma segunda medida sem precedentes, Bernanke quadruplicou o balanço patrimonial do Fed para 4 trilhões de dólares por meio de três rodadas de compras de ativos com objetivo de reduzir a taxa de juros de longo prazo e estimular as contratações.

"Acredito que ambas (políticas) têm sido úteis", afirmou Bernanke durante evento no Brookings Institution.

Os outros custos potenciais, como inflação, não apareceram, completou.

Janet Yellen, atual vice-chair, assume o Fed a partir de 1º de fevereiro, logo após a primeira reunião de política monetária do ano.

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Em sua última declaração agendada como chairman do Fed, Bernanke disse que a preocupação com o possível impacto sobre a estabilidade financeira é o único risco das políticas monetárias não convencionais "que eu pessoalmente considero crível".

Mas ele acrescentou que "neste momento não acreditamos que --e eu acho que posso falar por meus colegas sobre isso-- não acreditamos que as preocupações com a estabilidade financeira devem desviar a necessidade da política monetária expansionista, que continuaremos a fornecer".

Durante seu mandato à frente do banco central norte-americano, Bernanke colocou a instituição em um território não-convencional, não apenas reduzindo a zero as taxas de juros de curto prazo e mantendo-as nesse nível desde dezembro de 2008, mas dando orientação futura de longo prazo sobre por quanto tempo o Fed vai manter os juros baixos.

E em uma segunda medida sem precedentes, Bernanke quadruplicou o balanço patrimonial do Fed para 4 trilhões de dólares por meio de três rodadas de compras de ativos com objetivo de reduzir a taxa de juros de longo prazo e estimular as contratações.

"Acredito que ambas (políticas) têm sido úteis", afirmou Bernanke durante evento no Brookings Institution.

Os outros custos potenciais, como inflação, não apareceram, completou.

Janet Yellen, atual vice-chair, assume o Fed a partir de 1º de fevereiro, logo após a primeira reunião de política monetária do ano.

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