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Premiê japonês aprova vasto plano de estímulo econômico

Como o novo plano, Shinzo Abe pretende recuperar o crescimento e colocar fim à deflação

Shinzo Abe: o plano prevê investir 10,3 trilhões de ienes (113,5 bilhões de dólares) em medidas de estímulo, metade do total irá para obras públicas (REUTERS/Toru Hanai)
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Da Redação

Publicado em 10 de janeiro de 2013 às 10h10.

Tóquio - O primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, aprovou nesta quinta-feira um vasto plano de estímulo econômico com o qual pretende recuperar o crescimento e colocar fim à deflação.

O ministro da Revitalização Econômica, Akira Amari, indicou à imprensa que Shinzo Abe deu seu consentimento ao projeto que lhe foi apresentado. O plano será adotado pelo governo na sexta-feira.

O novo executivo dirigido pelo Partido Liberal-Democrata (PLD, conservador) prevê investir 10,3 trilhões de ienes (113,5 bilhões de dólares) em medidas de estímulo. A metade desse total irá para obras públicas.

O conjunto deste pacote faz parte de um aumento de orçamento de 13,1 trilhões de ienes.

Se forem somadas as contribuições previstas pelas administrações locais e pelas empresas privadas, as novas medidas de estímulo econômico totalizarão 20 trilhões de ienes (227 bilhões de dólares), segundo o governo.

Concretamente, o plano consiste em acelerar a reconstrução do nordeste do país, devastado pelo terremoto e tsunami de 11 de março de 2011, ajudar as empresas a lutar contra a força do iene e favorecer o consumo dos lares.

O objetivo é favorecer a liquidez e a demanda e pôr fim à deflação, um fenômeno de baixa contínua dos preços que desanima o consumo e o investimento das empresas e, em consquência, faz desacelerar a atividade.

O pedido de aumento orçamentário para o ano fiscal em curso (de abril de 2012 a março de 2013) será votado pelo Parlamento em fevereiro, e será financiado com a emissão de bônus do Tesouro.

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O ministro da Revitalização Econômica, Akira Amari, indicou à imprensa que Shinzo Abe deu seu consentimento ao projeto que lhe foi apresentado. O plano será adotado pelo governo na sexta-feira.

O novo executivo dirigido pelo Partido Liberal-Democrata (PLD, conservador) prevê investir 10,3 trilhões de ienes (113,5 bilhões de dólares) em medidas de estímulo. A metade desse total irá para obras públicas.

O conjunto deste pacote faz parte de um aumento de orçamento de 13,1 trilhões de ienes.

Se forem somadas as contribuições previstas pelas administrações locais e pelas empresas privadas, as novas medidas de estímulo econômico totalizarão 20 trilhões de ienes (227 bilhões de dólares), segundo o governo.

Concretamente, o plano consiste em acelerar a reconstrução do nordeste do país, devastado pelo terremoto e tsunami de 11 de março de 2011, ajudar as empresas a lutar contra a força do iene e favorecer o consumo dos lares.

O objetivo é favorecer a liquidez e a demanda e pôr fim à deflação, um fenômeno de baixa contínua dos preços que desanima o consumo e o investimento das empresas e, em consquência, faz desacelerar a atividade.

O pedido de aumento orçamentário para o ano fiscal em curso (de abril de 2012 a março de 2013) será votado pelo Parlamento em fevereiro, e será financiado com a emissão de bônus do Tesouro.

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