Preços no varejo na cidade de SP sobem 0,56% em novembro
elevação é a quarta consecutiva, o que faz com que Índice de Preços no Varejo acumule alta de 3,35% em 2012
Da Redação
Publicado em 2 de janeiro de 2013 às 15h58.
São Paulo - Os preços no varejo paulistano tiveram alta de 0,56% em novembro na comparação com outubro, mostra o Índice de Preços no Varejo (IPV), divulgado pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), nesta quarta-feira.
Embora o ritmo tenha diminuído, esta elevação é a quarta consecutiva, o que faz com que o indicador acumule alta de 3,35% em 2012, exatamente o mesmo resultado registrado em igual período de 2011. Nos últimos 12 meses até novembro, a alta foi de 4,09%. Considerando os 21 grupos que compõem o IPV, 14 registraram elevação em relação a outubro.
No grupo Supermercados, o aumento foi de 0,7% em novembro, ante o 1,9% registrado em outubro. As altas mais fortes foram em derivados da carne (6,2%), cafés e chás (3,3%), aves (3,1%), carnes suínas (2,9%) e frutas (2,7%). Algumas proteínas animais registraram um realinhamento de preços, após as quedas persistentes em decorrência do descompasso entre oferta e demanda, principalmente externa, na primeira metade do ano. O setor de Supermercados acumula alta de 8,2% em 2012.
O segmento de Vestuário, Tecidos e Calçados apontou alta de 2,1% em novembro, contra o recuo de 0,2% verificado em outubro. Com a chegada das temperaturas mais elevadas e a entrada da coleção primavera-verão no varejo, é natural, segundo a FecomercioSP, que os preços sejam pressionados. Em 2012, os artigos do grupo acumularam, em média, alta de 2,46%.
Padarias tiveram alta de 1% em novembro, influenciadas pela pressão de preços de frios e laticínios (3,2%), panificados (1,5%) e bebidas (0,85%). A queda na captação do leite em algumas regiões produtoras foram as principais causas do aumento nos preços médios dos seus derivados e, no caso dos panificados, a entidade diz que a valorização persistente nos preços do trigo, oriunda de um declínio na produção mundial, influenciam os custos dos pães e pressionam seus preços. No ano, o segmento acumula variação positiva de 12,9%.
Já os setores de Móveis e Decorações e Materiais de Construção tiveram alta de 1,1% e 0,5%, respectivamente. Devido à baixa representatividade na composição geral do IPV esses resultados não chegam a causar impacto significativo. O segmento mobiliário teve aumento de 1,1%, e decoração, 0,6%. Sazonalmente, o setor costuma registrar um leve aquecimento por conta das festas de final de ano.
Perspectivas
A FecomercioSP estima que o IPV encerre 2012 bem próximo do resultado do ano passado, quando houve elevação de 4,09%. No período de julho a novembro, o IPV registrou uma taxa média de 0,50% de alta, acima da média de 0,14% registrada nos primeiros seis meses do ano. Mas para repetir o resultado de 2011 o índice precisa, em dezembro, de um incremento de 0,71%.
Já para 2013, a entidade diz que o cenário que se delineia ainda é de pressão nos alimentos, provavelmente com menor ímpeto, levando-se em conta, exclusivamente, os problemas logísticos e de escoamento de produção que existem na infraestrutura já que o clima não deve ser um complicador.
São Paulo - Os preços no varejo paulistano tiveram alta de 0,56% em novembro na comparação com outubro, mostra o Índice de Preços no Varejo (IPV), divulgado pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), nesta quarta-feira.
Embora o ritmo tenha diminuído, esta elevação é a quarta consecutiva, o que faz com que o indicador acumule alta de 3,35% em 2012, exatamente o mesmo resultado registrado em igual período de 2011. Nos últimos 12 meses até novembro, a alta foi de 4,09%. Considerando os 21 grupos que compõem o IPV, 14 registraram elevação em relação a outubro.
No grupo Supermercados, o aumento foi de 0,7% em novembro, ante o 1,9% registrado em outubro. As altas mais fortes foram em derivados da carne (6,2%), cafés e chás (3,3%), aves (3,1%), carnes suínas (2,9%) e frutas (2,7%). Algumas proteínas animais registraram um realinhamento de preços, após as quedas persistentes em decorrência do descompasso entre oferta e demanda, principalmente externa, na primeira metade do ano. O setor de Supermercados acumula alta de 8,2% em 2012.
O segmento de Vestuário, Tecidos e Calçados apontou alta de 2,1% em novembro, contra o recuo de 0,2% verificado em outubro. Com a chegada das temperaturas mais elevadas e a entrada da coleção primavera-verão no varejo, é natural, segundo a FecomercioSP, que os preços sejam pressionados. Em 2012, os artigos do grupo acumularam, em média, alta de 2,46%.
Padarias tiveram alta de 1% em novembro, influenciadas pela pressão de preços de frios e laticínios (3,2%), panificados (1,5%) e bebidas (0,85%). A queda na captação do leite em algumas regiões produtoras foram as principais causas do aumento nos preços médios dos seus derivados e, no caso dos panificados, a entidade diz que a valorização persistente nos preços do trigo, oriunda de um declínio na produção mundial, influenciam os custos dos pães e pressionam seus preços. No ano, o segmento acumula variação positiva de 12,9%.
Já os setores de Móveis e Decorações e Materiais de Construção tiveram alta de 1,1% e 0,5%, respectivamente. Devido à baixa representatividade na composição geral do IPV esses resultados não chegam a causar impacto significativo. O segmento mobiliário teve aumento de 1,1%, e decoração, 0,6%. Sazonalmente, o setor costuma registrar um leve aquecimento por conta das festas de final de ano.
Perspectivas
A FecomercioSP estima que o IPV encerre 2012 bem próximo do resultado do ano passado, quando houve elevação de 4,09%. No período de julho a novembro, o IPV registrou uma taxa média de 0,50% de alta, acima da média de 0,14% registrada nos primeiros seis meses do ano. Mas para repetir o resultado de 2011 o índice precisa, em dezembro, de um incremento de 0,71%.
Já para 2013, a entidade diz que o cenário que se delineia ainda é de pressão nos alimentos, provavelmente com menor ímpeto, levando-se em conta, exclusivamente, os problemas logísticos e de escoamento de produção que existem na infraestrutura já que o clima não deve ser um complicador.