Economia

Preços do petróleo recuam após acordo sobre Síria

EUA concordaram em cancelar uma ação militar imediata contra a Síria, aliviando as preocupações com fornecimento


	Exploração de petróleo: às 9h30 (horário de Brasília), o petróleo Brent perdia 2,26 dólares, negociado a 109,44 dólares
 (Bloomberg)

Exploração de petróleo: às 9h30 (horário de Brasília), o petróleo Brent perdia 2,26 dólares, negociado a 109,44 dólares (Bloomberg)

DR

Da Redação

Publicado em 16 de setembro de 2013 às 09h49.

Londres - Os preços globais do petróleo recuaram nesta segunda-feira, depois que os EUA concordaram em cancelar uma ação militar imediata contra a Síria, aliviando as preocupações com o fornecimento.

Também há expectativas de que a Líbia volte a produzir mais petróleo, disseram operadores.

Às 9h30 (horário de Brasília), o petróleo Brent perdia 2,26 dólares, negociado a 109,44 dólares. O commodity norte-americana, por sua vez, recuava 1,50 dólar, a 106,71 dólares.

No final de agosto, o contrato referência do Brent havia tocado a máxima de seis meses de 117,34 dólares por barril, em meio a temores de que um possível ataque dos EUA contra a Síria interromperia ainda mais o fornecimento do petróleo no Oriente Médio e norte da África, onde agitações na Líbia já reduziram a produção para uma mínima pós-guerra de 150 mil barris por dia.

Os preços, no entanto, voltaram a cair após a Rússia oferecer ajuda para colocar as armas químicas sírias sob controle internacional.

No sábado, EUA e Rússia chegaram a um acordo sobre a proposta para eliminar o arsenal de armas químicas da Síria, evitando a possibilidade de qualquer ação militar norte-americana imediata contra o governo do presidente Bashar al-Assad.

Acompanhe tudo sobre:CombustíveisIndústriaIndústria do petróleoIndústrias em geralPetróleoPreçosSíria

Mais de Economia

G20 se compromete a 'cooperar' para taxar grandes fortunas

Olimpíada de 2024 pode movimentar até 11 bilhões de euros, diz estudo

Aneel aciona bandeira verde e conta de luz deixará de ter cobrança extra em agosto

Governo prevê espaço extra de R$ 54,9 bi para gastos em 2025

Mais na Exame