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Preços globais de alimentos caem 1,6% em novembro, diz FAO

O fortalecimento do dólar, que é a moeda de referência para as commodities, pode derrubar os preços ainda mais nos próximos meses

Alimentos: o fortalecimento do dólar, que é a moeda de referência para as commodities, pode derrubar os preços ainda mais nos próximos meses (thinkstock)
DR

Da Redação

Publicado em 3 de dezembro de 2015 às 10h31.

Roma - Os preços globais de alimentos caíram em novembro pela primeira vez em três meses, pressionados por um dólar forte e amplos estoques, disse nesta quinta-feira a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO, na sigla em inglês).

O índice de preços da FAO, que mede alterações mensais nos valores de uma cesta de cereais, oleaginosas, derivados de leite, carne e açúcar, ficou na média de 156,7 pontos em novembro, ante índice revisado de 159,3 pontos em outubro.

A queda de 1,6 por cento ocorre após dois meses consecutivos de alta, embora os mercados internacionais de alimentos em novembro ainda estivessem 18 por cento mais baratos que um ano antes, disse a FAO.

O índice tem caído em boa parte dos últimos 20 meses, graças parcialmente a uma ampla oferta global, e ainda está ligeiramente acima da mínima de seis anos registrada em agosto.

O fortalecimento do dólar, que é a moeda de referência para as commodities, pode derrubar os preços ainda mais nos próximos meses, disse à Reuters o economista sênior da FAO Abdolreza Abbassian.

"Todos os indicativos são de que o dólar deverá subir, especialmente se o banco central dos Estados Unidos elevar as taxas de juros. O câmbio tem puxado a queda nos preços. Não se pode descartar mais pressão baixista nos preços nos próximos meses", disse ele, colocando o açúcar como única possível exceção.

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O índice de preços da FAO, que mede alterações mensais nos valores de uma cesta de cereais, oleaginosas, derivados de leite, carne e açúcar, ficou na média de 156,7 pontos em novembro, ante índice revisado de 159,3 pontos em outubro.

A queda de 1,6 por cento ocorre após dois meses consecutivos de alta, embora os mercados internacionais de alimentos em novembro ainda estivessem 18 por cento mais baratos que um ano antes, disse a FAO.

O índice tem caído em boa parte dos últimos 20 meses, graças parcialmente a uma ampla oferta global, e ainda está ligeiramente acima da mínima de seis anos registrada em agosto.

O fortalecimento do dólar, que é a moeda de referência para as commodities, pode derrubar os preços ainda mais nos próximos meses, disse à Reuters o economista sênior da FAO Abdolreza Abbassian.

"Todos os indicativos são de que o dólar deverá subir, especialmente se o banco central dos Estados Unidos elevar as taxas de juros. O câmbio tem puxado a queda nos preços. Não se pode descartar mais pressão baixista nos preços nos próximos meses", disse ele, colocando o açúcar como única possível exceção.

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