Preços de açúcar podem afetar crédito de usinas, diz S&P
No ano passado, os preços do açúcar caíram 30 por cento na UE e cerca de 20 por cento nos mercados globais
Da Redação
Publicado em 13 de abril de 2015 às 14h48.
São Paulo - A queda nos preços do açúcar tem pressionado a rentabilidade e métricas de crédito de produtores de açúcar e etanol brasileiros e europeus, afirmou a agência de classificação Standard & Poor's Ratings Services nesta segunda-feira.
"Este é o principal motivo pelo qual consideramos as perspectivas de crédito do setor negativas", comentou em nota.
No ano passado, os preços do açúcar caíram 30 por cento na UE e cerca de 20 por cento nos mercados globais, sobretudo em função do excesso de oferta de produção comparado à demanda mundial razoavelmente estável, citou a agência em nota.
No Brasil, os produtores ainda foram afetados por uma fraca safra de cana-de-açúcar, que reduziu os volumes de produção, por conta da seca que atingiu importantes regiões produtoras, como São Paulo, segundo a S&P.
"A sazonalidade do capital de giro e a intensidade de capital do setor permanecem altas, uma vez que as empresas precisam investir continuamente em suas plantações, usinas de processamento e em equipamentos de modo a garantir níveis elevados de produção nas próximas safras", disse Flávia Bedran, analista de crédito da Standard & Poor's, no relatório.
Em vista destas condições adversas, a S&P realizou várias ações de rating negativas nos últimos meses para empresas europeias e brasileiras, "as quais, em nossa visão, foram as mais afetadas por estas tendências".
São Paulo - A queda nos preços do açúcar tem pressionado a rentabilidade e métricas de crédito de produtores de açúcar e etanol brasileiros e europeus, afirmou a agência de classificação Standard & Poor's Ratings Services nesta segunda-feira.
"Este é o principal motivo pelo qual consideramos as perspectivas de crédito do setor negativas", comentou em nota.
No ano passado, os preços do açúcar caíram 30 por cento na UE e cerca de 20 por cento nos mercados globais, sobretudo em função do excesso de oferta de produção comparado à demanda mundial razoavelmente estável, citou a agência em nota.
No Brasil, os produtores ainda foram afetados por uma fraca safra de cana-de-açúcar, que reduziu os volumes de produção, por conta da seca que atingiu importantes regiões produtoras, como São Paulo, segundo a S&P.
"A sazonalidade do capital de giro e a intensidade de capital do setor permanecem altas, uma vez que as empresas precisam investir continuamente em suas plantações, usinas de processamento e em equipamentos de modo a garantir níveis elevados de produção nas próximas safras", disse Flávia Bedran, analista de crédito da Standard & Poor's, no relatório.
Em vista destas condições adversas, a S&P realizou várias ações de rating negativas nos últimos meses para empresas europeias e brasileiras, "as quais, em nossa visão, foram as mais afetadas por estas tendências".