Preços controlados pelo governo subirão 11,18%, diz Focus
A mediana das previsões para esse conjunto de itens em 2015 avançou de 11,00% na semana passada
Da Redação
Publicado em 9 de março de 2015 às 09h52.
Brasília - As projeções para os preços administrados no Relatório de Mercado Focus divulgado nesta segunda-feira, 9, pelo Banco Central continuam subindo.
A mediana das previsões para esse conjunto de itens em 2015 avançou de 11,00% na semana passada para 11,18% agora. Um mês antes, a mediana estava em 9,48%.
A estimativa central do mercado continua acima da projeção mais recente feita pelo BC, de alta de 9,30% para esses preços.
Esta foi a 13ª semana consecutiva em que houve revisão das projeções para cima e há quem diga que o levantamento Focus ainda está atrasado.
Já para 2016, a expectativa é de que a pressão para a inflação desse conjunto de itens seja menor. A mediana das estimativas continuou em 5,50% pela quarta vez consecutiva.
A projeção do mercado para o próximo ano segue também mais pessimista do que a do BC, que na última ata do Copom projetou inflação de administrados em 5,1%.
Sobre os preços administrados de 2015, o BC explicou que a sua projeção em nível elevado considera hipótese de elevação de 8% no preço da gasolina, em grande parte, reflexo de incidência da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) e da PIS/COFINS; de 3,0% no preço do gás de bujão; de 0,6% nas tarifas de telefonia fixa; e de 27,6% nos preços da energia elétrica, devido ao repasse às tarifas do custo de operações de financiamento, contratadas em 2014, da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE).
As informações fazem parte do Relatório Trimestral de Inflação de dezembro. Este mês, uma atualização desse documento será divulgada pelo BC.
Enquanto as estimativas para o IGP-M ficaram estacionadas, as para o IGP-DI avançaram, e bem, no relatório. O boletim mostrou que o IGP-DI deve encerrar 2015 em 5,97% e não mais em 5,82% como os economistas projetavam uma semana antes.
Quatro semanas atrás, a mediana das estimativas estava em 5,72%. Para 2016, a perspectiva de alta de 5,50% desse indicador segue pela 31ª semana consecutiva.
Já o ponto central da pesquisa para o IGP-M de 2015 foi mantido em 5,66% de uma semana para outra - um mês antes estava em 5,81%.
No caso do ano que vem, a expectativa dos participantes é a de que o principal índice de inflação referência para reajuste de aluguéis também suba 5,50%, de acordo com o boletim Focus, que registra esse patamar também há 31 semanas.
No caso do IPC-Fipe para 2015, houve ampliação forte das estimativas na pesquisa Focus divulgada nesta segunda-feira, 9, hoje, de 6,76% para 7,27%. Um mês antes, a mediana das projeções do mercado para o IPC era de 6,45%.
Para 2016, a previsão para a inflação de São Paulo ficou inalterada em 5,25% - quatro semanas antes, a mediana das projeções era de uma taxa de 5,00%.
Brasília - As projeções para os preços administrados no Relatório de Mercado Focus divulgado nesta segunda-feira, 9, pelo Banco Central continuam subindo.
A mediana das previsões para esse conjunto de itens em 2015 avançou de 11,00% na semana passada para 11,18% agora. Um mês antes, a mediana estava em 9,48%.
A estimativa central do mercado continua acima da projeção mais recente feita pelo BC, de alta de 9,30% para esses preços.
Esta foi a 13ª semana consecutiva em que houve revisão das projeções para cima e há quem diga que o levantamento Focus ainda está atrasado.
Já para 2016, a expectativa é de que a pressão para a inflação desse conjunto de itens seja menor. A mediana das estimativas continuou em 5,50% pela quarta vez consecutiva.
A projeção do mercado para o próximo ano segue também mais pessimista do que a do BC, que na última ata do Copom projetou inflação de administrados em 5,1%.
Sobre os preços administrados de 2015, o BC explicou que a sua projeção em nível elevado considera hipótese de elevação de 8% no preço da gasolina, em grande parte, reflexo de incidência da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) e da PIS/COFINS; de 3,0% no preço do gás de bujão; de 0,6% nas tarifas de telefonia fixa; e de 27,6% nos preços da energia elétrica, devido ao repasse às tarifas do custo de operações de financiamento, contratadas em 2014, da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE).
As informações fazem parte do Relatório Trimestral de Inflação de dezembro. Este mês, uma atualização desse documento será divulgada pelo BC.
Enquanto as estimativas para o IGP-M ficaram estacionadas, as para o IGP-DI avançaram, e bem, no relatório. O boletim mostrou que o IGP-DI deve encerrar 2015 em 5,97% e não mais em 5,82% como os economistas projetavam uma semana antes.
Quatro semanas atrás, a mediana das estimativas estava em 5,72%. Para 2016, a perspectiva de alta de 5,50% desse indicador segue pela 31ª semana consecutiva.
Já o ponto central da pesquisa para o IGP-M de 2015 foi mantido em 5,66% de uma semana para outra - um mês antes estava em 5,81%.
No caso do ano que vem, a expectativa dos participantes é a de que o principal índice de inflação referência para reajuste de aluguéis também suba 5,50%, de acordo com o boletim Focus, que registra esse patamar também há 31 semanas.
No caso do IPC-Fipe para 2015, houve ampliação forte das estimativas na pesquisa Focus divulgada nesta segunda-feira, 9, hoje, de 6,76% para 7,27%. Um mês antes, a mediana das projeções do mercado para o IPC era de 6,45%.
Para 2016, a previsão para a inflação de São Paulo ficou inalterada em 5,25% - quatro semanas antes, a mediana das projeções era de uma taxa de 5,00%.