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PR vê quebra de 62% na próxima safra de café por geadas

Produção do ano que vem foi estimada em 582 mil sacas, contra um potencial de 1,54 milhão de sacas de 60 kg

Sacos de café: geadas, segundo o Departamento de Economia Rural, vão prejudicar as floradas esperadas para os próximos meses e consequentemente terão um impacto nos frutos da safra que será colhida em 2014 (REUTERS/YT Haryono)
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Da Redação

Publicado em 14 de agosto de 2013 às 15h00.

São Paulo - O governo do Paraná estimou nesta quarta-feira uma quebra de 62 por cento na próxima safra de café em função das geadas do mês passado, que causaram perdas também para a colheita de trigo e milho do Estado

As geadas, segundo o Departamento de Economia Rural (Deral), vão prejudicar as floradas dos cafezais esperadas para os próximos meses e consequentemente terão um impacto nos frutos da safra que será colhida em 2014.

A produção do ano que vem do Estado, o quinto produtor nacional, foi estimada em 582 mil sacas, contra um potencial de 1,54 milhão de sacas de 60 kg.

A perda projetada poderia representar cerca de 2 por cento da safra do Brasil, na hipótese de a colheita do país atingir o patamar de cerca de 50 milhões de sacas dos últimos anos --ainda não há estimativas oficiais para a safra 2014.

Novas geadas são esperadas para o Estado na quinta-feira e sexta-feira, mas potencialmente trariam menos riscos para o café em relação ao fenômeno registrado em julho.

"As geadas desta semana não vão ter impacto ao café, dificilmente, são geadas fracas previstas para a metade norte do Estado", disse o Coordenador da Divisão de Estatística do Departamento de Economia Rural (Deral), Carlos Hugo Godinho, avaliando que haveria menos chance de o fenômeno se formar nas áreas cafeeiras do Paraná.


A safra de café deste ano, que já estava formada quando ocorreram as geadas, foi estimada em 1,7 milhão de sacas, devendo registrar somente perdas de qualidade por conta do frio.

Trigo e milho

As geadas desta semana apresentam maior risco para a safra de trigo que ainda está nos campos, em fases vulneráveis ao frio intenso. As lavouras do cereal já foram fortemente afetadas pelo fenômeno do mês passado.

A previsão, disse o funcionário do Deral, indica uma intensidade relativamente forte das geadas principalmente no centro-sul do Paraná.

"Vamos aguardar agora para ver se vai ter algum dano significativo... Para o trigo é uma preocupação, imagino que hoje a gente tenha 62 por cento da safra em frutificação e floração", comentou Godinho.

O Deral avaliou nesta quarta-feira que a produção de trigo do Estado, tradicionalmente o principal produtor do país, deverá cair 33 por cento em relação ao potencial produtivo, para 1,9 milhão de toneladas.

No ano passado, quando houve um forte recuo no plantio, o Estado colheu 2,1 milhões de toneladas.

A segunda safra de milho também foi afetada pelas geadas.

O Deral estimou perdas de 960 mil toneladas, também considerando que algumas áreas sofreram o efeito de uma seca.

Entretanto, em função de um crescimento no plantio neste ano, a safra do Paraná ainda será recorde em 10,6 milhões de toneladas, contra 9,9 milhões de toneladas em 2012.

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São Paulo - O governo do Paraná estimou nesta quarta-feira uma quebra de 62 por cento na próxima safra de café em função das geadas do mês passado, que causaram perdas também para a colheita de trigo e milho do Estado

As geadas, segundo o Departamento de Economia Rural (Deral), vão prejudicar as floradas dos cafezais esperadas para os próximos meses e consequentemente terão um impacto nos frutos da safra que será colhida em 2014.

A produção do ano que vem do Estado, o quinto produtor nacional, foi estimada em 582 mil sacas, contra um potencial de 1,54 milhão de sacas de 60 kg.

A perda projetada poderia representar cerca de 2 por cento da safra do Brasil, na hipótese de a colheita do país atingir o patamar de cerca de 50 milhões de sacas dos últimos anos --ainda não há estimativas oficiais para a safra 2014.

Novas geadas são esperadas para o Estado na quinta-feira e sexta-feira, mas potencialmente trariam menos riscos para o café em relação ao fenômeno registrado em julho.

"As geadas desta semana não vão ter impacto ao café, dificilmente, são geadas fracas previstas para a metade norte do Estado", disse o Coordenador da Divisão de Estatística do Departamento de Economia Rural (Deral), Carlos Hugo Godinho, avaliando que haveria menos chance de o fenômeno se formar nas áreas cafeeiras do Paraná.


A safra de café deste ano, que já estava formada quando ocorreram as geadas, foi estimada em 1,7 milhão de sacas, devendo registrar somente perdas de qualidade por conta do frio.

Trigo e milho

As geadas desta semana apresentam maior risco para a safra de trigo que ainda está nos campos, em fases vulneráveis ao frio intenso. As lavouras do cereal já foram fortemente afetadas pelo fenômeno do mês passado.

A previsão, disse o funcionário do Deral, indica uma intensidade relativamente forte das geadas principalmente no centro-sul do Paraná.

"Vamos aguardar agora para ver se vai ter algum dano significativo... Para o trigo é uma preocupação, imagino que hoje a gente tenha 62 por cento da safra em frutificação e floração", comentou Godinho.

O Deral avaliou nesta quarta-feira que a produção de trigo do Estado, tradicionalmente o principal produtor do país, deverá cair 33 por cento em relação ao potencial produtivo, para 1,9 milhão de toneladas.

No ano passado, quando houve um forte recuo no plantio, o Estado colheu 2,1 milhões de toneladas.

A segunda safra de milho também foi afetada pelas geadas.

O Deral estimou perdas de 960 mil toneladas, também considerando que algumas áreas sofreram o efeito de uma seca.

Entretanto, em função de um crescimento no plantio neste ano, a safra do Paraná ainda será recorde em 10,6 milhões de toneladas, contra 9,9 milhões de toneladas em 2012.

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