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Portugal pede que Europa mude suas políticas

"A Europa deve estar preocupada pelo crescimento, em vez de estar centrada quase exclusivamente nos problemas da dívida soberana", afirmou Álvaro Santos Pereira

Portugal: "Se a Europa quer evitar a queda, tem que mudar", proclamou Santos Pereira, antigo professor universitário de Economia em Vancouver (Canadá). (Jamie McDonald/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 21 de março de 2013 às 16h50.

Lisboa - O ministro da Economia português, Álvaro Santos Pereira, cujo governo foi um grande defensor da austeridade, pediu nesta quinta-feira que a União Europeia (UE) mude de políticas e promova o investimento e o emprego para evitar "a queda" do continente.

"A Europa deve estar preocupada pelo crescimento, em vez de estar centrada quase exclusivamente nos problemas da dívida soberana, que serão, além disso, resolvidos com o próprio crescimento", afirmou Santos Pereira no Parlamento.

O ministro alertou também que não será possível promover "a solidariedade europeia" se for exigida a abertura dos mercados aos países resgatados - como Portugal - enquanto outros "mantêm toda classe de obstáculos" ao comércio.

O ministro, um independente dentro do governo de coalizão conservadora entre social-democratas e democrata-cristãos, insistiu na necessidade de mais investimento e de promover uma "reindustrialização" no seio da UE que devolva à região seu protagonismo.

Alemanha, Espanha e outros sócios do bloco já apoiaram formalmente no ano passado essa reindustrialização, lembrou Santos Pereira.

Para o responsável de Economia e Emprego de Portugal, o projeto europeu e o mercado único têm futuro, mas Bruxelas deve evitar concentrar-se em construir "um castelo de burocracia e de interesses".

"Se a Europa quer evitar a queda, tem que mudar", proclamou Santos Pereira, antigo professor universitário de Economia em Vancouver (Canadá).

Portugal cumpre um duro programa de ajustes associado ao resgate de 78 bilhões de euros concedido em 2011 pela UE e pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), mas ainda não conseguiu reativar a economia, imersa na pior recessão de sua história recente.

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O ministro alertou também que não será possível promover "a solidariedade europeia" se for exigida a abertura dos mercados aos países resgatados - como Portugal - enquanto outros "mantêm toda classe de obstáculos" ao comércio.

O ministro, um independente dentro do governo de coalizão conservadora entre social-democratas e democrata-cristãos, insistiu na necessidade de mais investimento e de promover uma "reindustrialização" no seio da UE que devolva à região seu protagonismo.

Alemanha, Espanha e outros sócios do bloco já apoiaram formalmente no ano passado essa reindustrialização, lembrou Santos Pereira.

Para o responsável de Economia e Emprego de Portugal, o projeto europeu e o mercado único têm futuro, mas Bruxelas deve evitar concentrar-se em construir "um castelo de burocracia e de interesses".

"Se a Europa quer evitar a queda, tem que mudar", proclamou Santos Pereira, antigo professor universitário de Economia em Vancouver (Canadá).

Portugal cumpre um duro programa de ajustes associado ao resgate de 78 bilhões de euros concedido em 2011 pela UE e pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), mas ainda não conseguiu reativar a economia, imersa na pior recessão de sua história recente.

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