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PMIs da zona do euro alimentam expectativa de corte de juros

Índice de Gerentes de Compras foi revisado em junho para 46,4, ante leitura preliminar de 46,0 que igualou o resultado de maio

Euro: dado alimenta as expectativas de que o Banco Central Europeu, BCE, reduzirá a taxa de juros nesta semana (Alex Domanski/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 4 de julho de 2012 às 09h18.

Londres - A contração do setor privado da zona do euro cedeu apenas um pouco em junho, quando as empresas reduziram os preços, de acordo com a pesquisa Índice de Gerentes de Compras (PMI) divulgada nesta quarta-feira, o que alimenta as expectativas de que o Banco Central Europeu ( BCE ) reduzirá a taxa de juros nesta semana.

O PMI composto do instituto Markit foi revisado em junho para 46,4, ante leitura preliminar de 46,0 que igualou o resultado de maio.

O índice ficou abaixo da marca de 50, que separa contração de expansão, em nove dos últimos 10 meses, sugerindo que os problemas econômicos se espalharam pela zona do euro.

Os PMIs têm um bom histórico de acompanhamento do crescimento econômico e sugerem que a economia da zona do euro contraiu 0,6 por cento no segundo trimestre, o que seria a maior queda trimestral em três anos.

Economistas que a Reuters ouviu na semana passada preveem que o BCE reduzirá na quinta-feira a taxa de juros para uma nova mínima recorde de 0,75 por cento para ajudar a sustentar o crescimento, e os PMIs não serão suficientes para alterar essa ideia.

"Até a Alemanha parece ter caído em um declínio renovado, embora a sinalização seja de apenas uma queda bastante modesta da produção. O ritmo de queda em outros importantes países membros é de longe mais preocupante", disse o economista-chefe do Markit, Chris Williamson.

Ele disse que a produção na Itália provavelmente caiu 1 por cento no segundo trimestre, com fortes quedas também em Espanha e França.

"As perdas de emprego estão crescendo como resultado da queda da demanda, uma vez que as empresas buscam reduzir os custos e se preparar para a possibilidade de que o pior está por vir", completou Williamson.

A taxa de desemprego da zona do euro atingiu nova máxima recorde de 11,1 por cento em maio, o que significa que cerca de 17,6 milhões de cidadãos estão sem trabalho nos 17 países da união monetária.


O PMI composto mostrou poucos sinais de alívio para os trabalhadores -as empresas reduziram os postos de trabalho pelo sexto mês seguido, uma vez que o índice de emprego recuou de 48,5 em maio para 48,3 em junho.

Embora o PMI de serviços tenha subido ligeiramente de 46,7 para 47,1 em junho, ele permanece abaixo da marca de 50 pelo quinto mês seguido.

Entretanto, ele sugere que as pressões inflacionárias estão caindo, já que os preços cobrados pelas empresas aos consumidores caíram no ritmo mais rápido em cerca de dois anos e meio. O índice de preço da produção caiu de 49,0 em maio para 46,8.

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Londres - A contração do setor privado da zona do euro cedeu apenas um pouco em junho, quando as empresas reduziram os preços, de acordo com a pesquisa Índice de Gerentes de Compras (PMI) divulgada nesta quarta-feira, o que alimenta as expectativas de que o Banco Central Europeu ( BCE ) reduzirá a taxa de juros nesta semana.

O PMI composto do instituto Markit foi revisado em junho para 46,4, ante leitura preliminar de 46,0 que igualou o resultado de maio.

O índice ficou abaixo da marca de 50, que separa contração de expansão, em nove dos últimos 10 meses, sugerindo que os problemas econômicos se espalharam pela zona do euro.

Os PMIs têm um bom histórico de acompanhamento do crescimento econômico e sugerem que a economia da zona do euro contraiu 0,6 por cento no segundo trimestre, o que seria a maior queda trimestral em três anos.

Economistas que a Reuters ouviu na semana passada preveem que o BCE reduzirá na quinta-feira a taxa de juros para uma nova mínima recorde de 0,75 por cento para ajudar a sustentar o crescimento, e os PMIs não serão suficientes para alterar essa ideia.

"Até a Alemanha parece ter caído em um declínio renovado, embora a sinalização seja de apenas uma queda bastante modesta da produção. O ritmo de queda em outros importantes países membros é de longe mais preocupante", disse o economista-chefe do Markit, Chris Williamson.

Ele disse que a produção na Itália provavelmente caiu 1 por cento no segundo trimestre, com fortes quedas também em Espanha e França.

"As perdas de emprego estão crescendo como resultado da queda da demanda, uma vez que as empresas buscam reduzir os custos e se preparar para a possibilidade de que o pior está por vir", completou Williamson.

A taxa de desemprego da zona do euro atingiu nova máxima recorde de 11,1 por cento em maio, o que significa que cerca de 17,6 milhões de cidadãos estão sem trabalho nos 17 países da união monetária.


O PMI composto mostrou poucos sinais de alívio para os trabalhadores -as empresas reduziram os postos de trabalho pelo sexto mês seguido, uma vez que o índice de emprego recuou de 48,5 em maio para 48,3 em junho.

Embora o PMI de serviços tenha subido ligeiramente de 46,7 para 47,1 em junho, ele permanece abaixo da marca de 50 pelo quinto mês seguido.

Entretanto, ele sugere que as pressões inflacionárias estão caindo, já que os preços cobrados pelas empresas aos consumidores caíram no ritmo mais rápido em cerca de dois anos e meio. O índice de preço da produção caiu de 49,0 em maio para 46,8.

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