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PIB do trimestre deve crescer apenas 0,7%, dizem analistas

O IBGE vai divulgar nesta sexta-feira (29/11) os números do PIB do terceiro trimestre de 2002. Analistas financeiros acreditam que a taxa deve ficar em 2,1% contra o trimestre anterior. Porém, o índice ficaria em 0,7% com a medição dessazonalizada na comparação com o trimestre anterior. O mais grave vem para 2003, quando os analistas […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 11h02.

O IBGE vai divulgar nesta sexta-feira (29/11) os números do PIB do terceiro trimestre de 2002. Analistas financeiros acreditam que a taxa deve ficar em 2,1% contra o trimestre anterior. Porém, o índice ficaria em 0,7% com a medição dessazonalizada na comparação com o trimestre anterior. O mais grave vem para 2003, quando os analistas prevêem que o PIB deva ficar no mesmo patamar de 2002. Na era FHC, o crescimento médio foi de 2,1%.

"Se nossa estimativa estiver correta, o PIB passará a acumular uma alta de 0,79% nos primeiros nove meses do ano indicando um crescimento próximo a 1,3% no ano", afirma o Lloyds TSB. Segundo o banco, a média do mercado para o PIB do trimestre é de 1,75%.

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O CSFB acredita que essa aceleração frente aos 0,99% registrados no segundo trimestre de 2002 deve-se basicamente ao aumento na produção agrícola e por causa da indústria extrativa mineral. "Esses setores devem mostrar crescimento de cerca de 8% e 12%, respectivamente, sobre o terceiro trimestre de 2001", afirma o banco em relatório."A comparação entre o terceiro trimestre de 2002 e o de 2001 será beneficiada por um efeito estatístico, dado que o segundo semestre de 2001 foi prejudicado pelo racionamento de energia." O banco espera que, em termos dessazonalizados, o PIB do terceiro trimestre deste ano cresça cerca de 0,3% sobre o trimestre anterior.

Para o Lloyds TSB, o PIB médio do governo FHC é igual a 2,1%. "A média de crescimento da economia nos oito anos de governo Fernando Henrique Cardoso ficará ao redor de 2,1%", afirma o banco. Esse percentual é considerado insuficiente pelo futuro goerno, diante das necessidades sociais e de crescimento.

Para 2003, o banco avalia que o patamar atual torna muito difícil viabilizar no próximo ano um crescimento econômico muito diferente daquele do obtido no biênio 2001/2002. "Isso acontecerá não só pelas incertezas no cenário internacional e pelas dúvidas (exageradas) dos investidores em relação ao futuro governo, mas também por pressões inflacionárias recentes que devem no mínimo postergar a adoção de uma política monetária mais flexível por parte do Banco Central, ao menos por algum tempo, a menos que não se leve esse risco (inflação) em consideração, o que parece pouco provável."

Segundo o BBV, o crescimento médio projetado para o PIB em 2003 está em torno de 1,8% (com crescimento das projeções para a produção industrial em 2003, de 1,96% para 2,04%).

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