O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) seus números consolidados das contas nacionais referentes ao ano passado. O Produto Interno Bruto (PIB) de 2002 foi de 1,3 trilhão de reais, com crescimento de 1,9% sobre 2001. O setor agropecuário cresceu 5,5%, a indústria avançou 2,6% e os serviços expandiram 1,6%. As quedas mais significativas da indústria foram no setor automobilístico (-7,6%) e nas processadoras de café (-7,3%).

A arrecadação tributária do governo totalizou 469,5 bilhões de reais e teve um crescimento nominal de R$ 69,1 bilhões em relação a 2001, ou acréscimo de 17,2%, devido a receitas extraordinárias e ao aumento da base tributável. A carga tributária bruta atingiu 34,9% do PIB, contra 33,4% em 2001. A maior parte deste crescimento concentrou-se na esfera federal (49,6 bilhões de reais), cuja participação no PIB foi de 22,7% (2001) para 24% (2002).

O setor financeiro aumentou sua capacidade de poupança em 4,4 bilhões de reais, enquanto o não financeiro a reduziu em 4,1 bilhões de reais. O rendimento médio do trabalho teve queda real de 1,3%, com elevação de 3% no total de pessoas ocupadas.