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Petróleo fecha em queda após dado sobre estoques nos EUA

Dados do Departamento de Energia (DoE) dos Estados Unidos mostraram um recuo menor que o esperado na oferta da matéria-prima no país

Petróleo: os estoques de petróleo dos EUA tiveram queda de 1,661 milhão de barris (Getty Images/Getty Images)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 14 de junho de 2017 às 18h00.

São Paulo - Os contratos futuros do petróleo fecharam em queda nesta quarta-feira, 14, com a commodity registrando o pior fechamento em sete meses, em Nova York, após dados do Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) dos Estados Unidos mostrarem um recuo menor que o esperado na oferta da matéria-prima no país.

O petróleo WTI para julho fechou em queda de US$ 1,73 (-3,72%), a US$ 44,73 por barril na New York Mercantile Exchange (Nymex), no pior fechamento desde 14 de novembro.

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Já o Brent para agosto negociado na IntercontinentalExchange (ICE) caiuUS$ 1,72 (3,53%), a US$ 47,00 por barril.

Os preços já vinham pressionados na sequência do relatório da Agência Internacional de Energia (AIE), que alertou que os excedentes globais de petróleo persistirão neste ano, apesar dos esforços de reduzir a oferta.

O DoE informou hoje que os estoques de petróleo dos Estados Unidos tiveram queda de 1,661 milhão de barris na última semana, para 511,546 milhões de barris.

Analistas ouvidos pelo Wall Street Journal, no entanto, estimavam queda maior, de 2,6 milhões de barris.

Além disso, os estoques de gasolina tiveram avanço de 2,096 milhões de barris, para 242,444 milhões de barris, ante expectativa dos economistas de queda de 700 mil barris.

Matt Smith, diretor de commodities da ClipperData, culpou "o sólido aumento dos estoques de gasolina" pela forte queda dos preços de petróleo.

"As preocupações com a demanda de produtos estão assustando os que apostam nas altas, num momento em que a demanda de gasolina deveria ser acelerada", disse.

Enquanto isso, um relatório mensal da AIE divulgado hoje disse que os excedentes globais de petróleo continuaram ao longo do ano, ao passo que os esforços da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) para reduzir a produção e equilibrar os preços foram prejudicados pelo aumento da produção americana.

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