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Petróleo fecha abaixo de US$ 59 e volta a patamar de fevereiro

Desaceleração dos Estados Unidos contribuiu para a queda

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 11h02.

O petróleo voltou nesta terça-feira (3/10) a um patamar de preço visto somente em fevereiro deste ano, caindo abaixo dos 59 dólares o barril. Contribuíram para a queda a dissipação de algumas incertezas do mercado e a esperada desaceleração dos Estados Unidos.
Na bolsa de Londres, o petróleo tipo Brent encerrou o dia em 58,17 dólares o barril nos contratos à vista, uma queda de 1,54 dólar em relação ao fechamento de ontem. De acordo com Fabiana D';Atri, economista especializada em energia da Tendências Consultoria, o petróleo retomou o nível que exibiu no início do ano. "O barril voltou à cotação de fevereiro", disse, lembrando que a média do segundo mês do ano foi um preço de 59,92 dólares por barril. Na Bolsa Mercantil de Nova York, o barril caiu para 58,68 dólares nos contratos de novembro, preço 2,35 dólares inferior ao do fim das negociações desta segunda-feira (2/10).

Segundo Fabiana, a queda de hoje não foi uma surpresa, mas a continuação de uma tendência de recuo alimentada pela não comprovação de preocupações do mercado, como o medo de uma intensificação e propagação da guerra no Oriente Médio, da continuidade do programa nuclear no Irã e de um novo desastre como o furacão Katrina que comprometesse o abastecimento. Esses temores, diz Fabiana, vinham elevando o preço do petróleo desde maio deste ano - gerando picos de 70, 78 dólares o barril em julho e agosto - mas acabaram se mostrando vazios.

Outro fator que tem fomentado a queda contínua dos preços do petróleo é a economia americana. Geralmente esta é uma época em que as viagens de férias dos americanos, e o conseqüente aumento na procura por combustíveis, pressionam a cotação do barril para cima. Com a divulgação de dados que apontam para uma desaceleração da economia americana, o medo acabou reduzido. "Esse desaquecimento esperado dos Estados Unidos reduz a demanda prevista pelo petróleo", afirma.

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O petróleo voltou nesta terça-feira (3/10) a um patamar de preço visto somente em fevereiro deste ano, caindo abaixo dos 59 dólares o barril. Contribuíram para a queda a dissipação de algumas incertezas do mercado e a esperada desaceleração dos Estados Unidos.
Na bolsa de Londres, o petróleo tipo Brent encerrou o dia em 58,17 dólares o barril nos contratos à vista, uma queda de 1,54 dólar em relação ao fechamento de ontem. De acordo com Fabiana D';Atri, economista especializada em energia da Tendências Consultoria, o petróleo retomou o nível que exibiu no início do ano. "O barril voltou à cotação de fevereiro", disse, lembrando que a média do segundo mês do ano foi um preço de 59,92 dólares por barril. Na Bolsa Mercantil de Nova York, o barril caiu para 58,68 dólares nos contratos de novembro, preço 2,35 dólares inferior ao do fim das negociações desta segunda-feira (2/10).

Segundo Fabiana, a queda de hoje não foi uma surpresa, mas a continuação de uma tendência de recuo alimentada pela não comprovação de preocupações do mercado, como o medo de uma intensificação e propagação da guerra no Oriente Médio, da continuidade do programa nuclear no Irã e de um novo desastre como o furacão Katrina que comprometesse o abastecimento. Esses temores, diz Fabiana, vinham elevando o preço do petróleo desde maio deste ano - gerando picos de 70, 78 dólares o barril em julho e agosto - mas acabaram se mostrando vazios.

Outro fator que tem fomentado a queda contínua dos preços do petróleo é a economia americana. Geralmente esta é uma época em que as viagens de férias dos americanos, e o conseqüente aumento na procura por combustíveis, pressionam a cotação do barril para cima. Com a divulgação de dados que apontam para uma desaceleração da economia americana, o medo acabou reduzido. "Esse desaquecimento esperado dos Estados Unidos reduz a demanda prevista pelo petróleo", afirma.

Para Fabiana, a tendência é de que o preço do petróleo se recupere e volte a oscilar entre 60 e 65 dólares o barril até o fim do ano. Isso porque países produtores como Nigéria e Venezuela já declararam que pretendem reduzir a oferta para elevar a cotação, e também porque o inverno no hemisfério norte exigirá mais combustível para calefação.

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