Petróleo fecha abaixo de US$ 59 e volta a patamar de fevereiro
Desaceleração dos Estados Unidos contribuiu para a queda
Da Redação
Publicado em 9 de outubro de 2008 às 11h02.
Segundo Fabiana, a queda de hoje não foi uma surpresa, mas a continuação de uma tendência de recuo alimentada pela não comprovação de preocupações do mercado, como o medo de uma intensificação e propagação da guerra no Oriente Médio, da continuidade do programa nuclear no Irã e de um novo desastre como o furacão Katrina que comprometesse o abastecimento. Esses temores, diz Fabiana, vinham elevando o preço do petróleo desde maio deste ano - gerando picos de 70, 78 dólares o barril em julho e agosto - mas acabaram se mostrando vazios.
Outro fator que tem fomentado a queda contínua dos preços do petróleo é a economia americana. Geralmente esta é uma época em que as viagens de férias dos americanos, e o conseqüente aumento na procura por combustíveis, pressionam a cotação do barril para cima. Com a divulgação de dados que apontam para uma desaceleração da economia americana, o medo acabou reduzido. "Esse desaquecimento esperado dos Estados Unidos reduz a demanda prevista pelo petróleo", afirma.
Segundo Fabiana, a queda de hoje não foi uma surpresa, mas a continuação de uma tendência de recuo alimentada pela não comprovação de preocupações do mercado, como o medo de uma intensificação e propagação da guerra no Oriente Médio, da continuidade do programa nuclear no Irã e de um novo desastre como o furacão Katrina que comprometesse o abastecimento. Esses temores, diz Fabiana, vinham elevando o preço do petróleo desde maio deste ano - gerando picos de 70, 78 dólares o barril em julho e agosto - mas acabaram se mostrando vazios.
Outro fator que tem fomentado a queda contínua dos preços do petróleo é a economia americana. Geralmente esta é uma época em que as viagens de férias dos americanos, e o conseqüente aumento na procura por combustíveis, pressionam a cotação do barril para cima. Com a divulgação de dados que apontam para uma desaceleração da economia americana, o medo acabou reduzido. "Esse desaquecimento esperado dos Estados Unidos reduz a demanda prevista pelo petróleo", afirma.
Para Fabiana, a tendência é de que o preço do petróleo se recupere e volte a oscilar entre 60 e 65 dólares o barril até o fim do ano. Isso porque países produtores como Nigéria e Venezuela já declararam que pretendem reduzir a oferta para elevar a cotação, e também porque o inverno no hemisfério norte exigirá mais combustível para calefação.