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Petroleiras pedem redução de royalty para toda produção de campos maduros

Proposta da ANP é reduzir o royalty que incide sobre os campos maduros de 10% para 7,5% e 5%, dependendo do volume de óleo e gás extraído.

Petróleo: outro pedido da Petrobras é para que campos maduros não sejam únicos favorecidos, mas também os marginais e os sem reservas (Dynamosquito/Wikimedia Commons/Wikimedia Commons)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 18 de junho de 2018 às 19h53.

Rio de Janeiro - Empresas petroleiras apresentaram suas contribuições à Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis ( ANP ) para a regulamentação que trata da ampliação de benefícios para estimular a produção em campos maduros.

Durante a consulta pública promovida pela agência, sugeriram que a redução do royalty proposta valha para toda produção e não apenas para a incremental, que passará a ser viável a partir da mudança regulatória.

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A proposta da ANP é reduzir o royalty que incide sobre os campos maduros de 10% para 7,5% e 5%, dependendo do volume de óleo e gás extraído. Essa redução, no entanto, só valeria para a produção incremental. A agência entende como campo maduro as áreas com mais de 25 anos de atividade ou com mais de 70% do reservatório consumido.

Segundo a Petrobras , se a redução do royalty for estendida a toda produção e não ficar limitada à incremental será possível "viabilizar o desenvolvimento de um campo que não se mostrou atrativo economicamente após a avaliação das descobertas".

Diz ainda que o benefício poderia ser cassado caso ficasse demonstrado que as condições econômicas são capazes de viabilizar o projeto, independentemente da retração da participação governamental.

Outro pedido da estatal é para que os campos maduros não sejam os únicos favorecidos, mas também os marginais e os sem reservas. "Também nesses casos, sugere-se que a redução da alíquota de royalties seja aplicável a toda a produção prevista para o campo e não somente sobre a produção incremental proposta, a fim de viabilizar a produção econômica e maior extensão da vida útil desses campos", argumenta a estatal na consulta pública.

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