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Pesquisas da China sinalizam crescimento fraco no 3º tri

A leitura final do Índice de Gerentes de Compras da indústria da China para agosto caiu para 47,6 em dados ajustados sazonalmente, menor nível desde março de 2009

Montadoras: pesquisa dá um sinal de que o ritmo de crescimento na segunda maior economia do mundo vai enfraquecer também no terceiro trimestre (Guang Niu/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 3 de setembro de 2012 às 08h05.

Pequim - O vasto setor industrial da China tem sido bastante afetado pela desaceleração de novas encomendas, mostraram duas pesquisas complementares, um sinal de que o ritmo de crescimento na segunda maior economia do mundo vai enfraquecer também no terceiro trimestre.

A leitura final do Índice de Gerentes de Compras (PMI) da indústria da China para agosto caiu para 47,6 em dados ajustados sazonalmente, menor nível desde março de 2009, ante 49,3 em julho e levemente abaixo da leitura preliminar do índice.

Esse resultado seguiu-se ao PMI oficial de indústria da China --um dos primeiros indicadores da situação da economia-- que caiu para 49,2 em agosto, abaixo do esperado, informou o Escritório Nacional de Estatísticas no sábado.

Foi a primeira vez desde novembro de 2011 que o PMI oficial ficou abaixo da marca de 50, que separa expansão de contração. Economistas consultados pela Reuters na semana passada esperavam um recuo para 50, ante 50,1 em julho.

O PMI do HSBC, por sua vez, está abaixo de 50 há 10 meses seguidos.

"Pequim precisa acelerar o afrouxamento político para estabilizar o crescimento e impulsionar as condições do mercado de trabalho", disse o economista chefe do HSBC na China, Qu Hongbin, em comunicado.

Uma das maiores preocupações é a fraqueza em novas encomendas uma vez que a demanda esfria, particularmente da zona do euro.

O subíndice de novas encomendas do HSBC caiu para seu menor nível desde março de 2009, ajudando a arrastar a produção de novo a uma contração. O subíndice de produção do HSBC está em seu menor nível desde março.

"Isso, combinado com uma máxima recorde no índice de estoques de bens finalizados, e uma mínima de 41 meses no índice de emprego, sugere que os exportadores da China enfrentam crescentes dificuldades em meio a obstáculos globais mais fortes", completou Qu.

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Pequim - O vasto setor industrial da China tem sido bastante afetado pela desaceleração de novas encomendas, mostraram duas pesquisas complementares, um sinal de que o ritmo de crescimento na segunda maior economia do mundo vai enfraquecer também no terceiro trimestre.

A leitura final do Índice de Gerentes de Compras (PMI) da indústria da China para agosto caiu para 47,6 em dados ajustados sazonalmente, menor nível desde março de 2009, ante 49,3 em julho e levemente abaixo da leitura preliminar do índice.

Esse resultado seguiu-se ao PMI oficial de indústria da China --um dos primeiros indicadores da situação da economia-- que caiu para 49,2 em agosto, abaixo do esperado, informou o Escritório Nacional de Estatísticas no sábado.

Foi a primeira vez desde novembro de 2011 que o PMI oficial ficou abaixo da marca de 50, que separa expansão de contração. Economistas consultados pela Reuters na semana passada esperavam um recuo para 50, ante 50,1 em julho.

O PMI do HSBC, por sua vez, está abaixo de 50 há 10 meses seguidos.

"Pequim precisa acelerar o afrouxamento político para estabilizar o crescimento e impulsionar as condições do mercado de trabalho", disse o economista chefe do HSBC na China, Qu Hongbin, em comunicado.

Uma das maiores preocupações é a fraqueza em novas encomendas uma vez que a demanda esfria, particularmente da zona do euro.

O subíndice de novas encomendas do HSBC caiu para seu menor nível desde março de 2009, ajudando a arrastar a produção de novo a uma contração. O subíndice de produção do HSBC está em seu menor nível desde março.

"Isso, combinado com uma máxima recorde no índice de estoques de bens finalizados, e uma mínima de 41 meses no índice de emprego, sugere que os exportadores da China enfrentam crescentes dificuldades em meio a obstáculos globais mais fortes", completou Qu.

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