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Pesquisa diz que brasileiros trocam férias por título da Copa

Levantamento do Banco ING em 13 países aponta que torcedores brasileiros, argentinos e mexicanos topam fazer algumas "loucuras" para levantar o caneco

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Pesquisa do Banco ING mostra até que ponto vai o fanatismo pelo futebol (.)

Pesquisa do Banco ING mostra até que ponto vai o fanatismo pelo futebol (.)

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Luís Artur Nogueira

Publicado em 28 de maio de 2010, 12h02.

São Paulo - Uma pesquisa do Banco ING, que patrocina a seleção da Holanda, mostra que brasileiros, argentinos e mexicanos (72%, 79% e 87% da população, respectivamente) são os torcedores mais dispostos a fazer sacrifícios em troca do título da Copa do Mundo.

"Em média, eles abririam mão de duas semanas de férias para levantar o troféu" diz Charles Kalshoven, economista-chefe do Departamento Econômico do Banco ING, na Holanda. Na outra ponta, estão os americanos, que doariam apenas quatro dias de folga pela glória máxima do futebol.
 
Quando o assunto é tirar dinheiro do bolso para ficar com o caneco, o Brasil novamente lidera. A pesquisa do Banco ING aponta que os brasileiros pagariam 800 euros (R$ 1.816) pelo título. Os portugueses, em segundo lugar, desembolsariam 368 euros (R$ 835). Os mais "sovinas" são os japoneses (só 2 euros ou R$ 4,54).

 

  Quanto vale o título da Copa Parcela que abriria mão das férias Dias que seriam descontados das férias
  valor médio* percentual por país média exclui quem não topa esse sacrifício
Japão dois euros ou 4,54 reais 37% 5
Alemanha 31 euros ou 70,37 reais 21% 5
Hoalanda 47 euros ou 106,69 20% 6
Inglaterra 51 euros ou 11,57 reais 29% 5
EUA 68 euros ou 154,36 reais 33% 4
Austrália 91 euros ou 206,57 reais 36% 8
Espanha 95 euros ou 215,65 reais 41% 7
França 133 euros ou 301,91 reais 30% 8
Itália 134 euros ou 304,18 reais 50% 8
México 171 euros ou 388,17 reais 87% 12
Argentina 288 euros ou 653,76 reais 72% 16
Portugal 368 euros ou 835,36 reais 60% 9
Brasil 813 euros ou 1.845,51 reais 79% 14

*cotação do euro em 26/05/2010 (Banco Central): R$ 2,27
Fonte: Banco ING
Elaboração: EXAME.com
No mundo inteiro, apenas dois países não veem o Brasil como favoritos: Espanha e Argentina. Existe uma correlação entre o desempenho na Copa e o crescimento da economia. "Quanto mais longe for uma seleção, mais frutos serão colhidos pela economia do respectivo país", diz Kalshoven. Segundo o estudo, o impacto positivo de uma vitória pode ser sentido no ambiente de trabalho, no movimento das lojas e na confiança dos consumidores.

A pesquisa do Banco ING foi feita com seis mil pessoas em 13 países: Argentina, Austrália, Brasil, Alemanha, França, Inglaterra, Itália, Japão, México, Holanda, Portugal, Espanha e Estados Unidos.

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