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Pedidos de seguro-desemprego caem 11,6% na 1ª quinzena de setembro

Estados com maior número de pedidos na primeira metade de setembro foram São Paulo (65.358), Minas Gerais (24.129) e Rio de Janeiro (17.420)

Desemprego: volume representa uma queda de 11,6% em relação à segunda quinzena de agosto, quando houve 247.445 requerimentos (Jornal Brasil em Folhas/Flickr)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 24 de setembro de 2020 às 16h27.

Última atualização em 24 de setembro de 2020 às 16h54.

Os pedidos de seguro-desemprego somaram 218.679 nos primeiros 15 dias de setembro, de acordo com dados divulgados nesta quinta-feira, 24, pela Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia. O volume representa uma queda de 11,6% em relação à segunda quinzena de agosto, quando houve 247.445 requerimentos.

De acordo com a pasta, os estados com maior número de pedidos na primeira metade de setembro foram São Paulo (65.358), Minas Gerais (24.129) e Rio de Janeiro (17.420). Já Roraima (348), Acre (441) e Amapá (476) registraram a menor quantidade de solicitações no período.

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No acumulado do ano até 15 de setembro, os pedidos de seguro-desemprego totalizaram 5,203 milhões, com aumento de 6,7% em relação ao mesmo período do ano passado (4,876 milhões). O ministério destaca que 55,9% do total de requerimentos em 2020 foram realizados pela internet, antes apenas 1,6% no mesmo período de 2019.

Como adiantou o Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, ontem, representantes do governo, dos trabalhadores e das empresas decidem hoje se prorrogam ou não os pagamentos de seguro-desemprego a quem for demitido durante a calamidade provocada pela pandemia de covid-19.

Se aprovada, a medida pode beneficiar 6 milhões de trabalhadores. O custo de cada parcela adicional é estimado em 8,35 bilhões de reais, segundo cálculos da equipe econômica obtidos pelo Broadcast. A proposta das centrais sindicais é pagar duas parcelas adicionais, o que levaria a uma despesa extra de 16,7 bilhões de reais.

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