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Paraguai e Brasil estão próximos de acordo automotivo, diz chanceler

Segundo o ministro das Relações Exteriores paraguaio, parceria pode ser fechada às vésperas da Cúpula do Mercosul, que acontece esta semana

Ernesto Araújo e Antonio Rivas Palacio: ministros de relações exteriores têm conversado sobre acordo automotivo entre os países (Dammer Martins/MRE/Flickr)
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EFE

Publicado em 2 de dezembro de 2019 às 15h33.

Última atualização em 2 de dezembro de 2019 às 15h34.

Assunção — Os governos de Paraguai e Brasil avançam nas negociações de um acordo automotivo, que pode ser fechado às vésperas da Cúpula do Mercosul , que ocorre esta semana, segundo afirmou nesta segunda-feira (2) o ministro das Relações Exteriores paraguaio, Antonio Rivas.

O pacto abrange um setor que está fora dos relativos ao bloco regional e permitirá empresas do Paraguai a manter a produção sem que sejam submetidas a taxação extra do Mercosul.

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Rivas explicou que o acordo poderá ser concluído entre hoje e amanhã, antes do início da reunião do bloco, que acontecerá a partir de quinta-feira, em Bento Gonçalves, no Rio Grande do Sul.

"É um acordo amplo, que permite que as indústrias de maquinário atuantes no Paraguai, possam continuar a exportação de autopeças para o Brasil. É o principal quanto a integração produtiva e também aspectos referentes a questão de carros usados, onde vai trabalhar na legislação paraguaia", detalhou Rivas.

Depois de um encontro do corpo diplomático no Palácio de Governo, o chanceler garantiu que, com esse acordo, o Paraguai pretende manter o papel de produtor de autopeças para as montadoras do Brasil, impedindo a fuga das companhias do país.

O acordo vem sendo costurado pelos dois países desde o início de julho, quando o governo brasileiro impôs às empresas paraguaias uma taxação de 16%, aproveitando que não existe um pacto bilateral sobre o setor automotivo, que ficou excluído do Mercosul.

Quando as negociações começaram, os importadores de veículos usados, um negócio habitual no Paraguai, manifestaram preocupação, ao temar que o Brasil impôs taxas para reduzir a importação e favorecer a compra de veículos novos fabricados.

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