Para Dilma, medidas na Europa despertam desconfiança
Segundo ela, o Brasil e outros países emergentes têm esperado uma solução mais sistêmica a cada reunião da União Europeia
Da Redação
Publicado em 27 de junho de 2012 às 13h18.
Brasília - A presidente Dilma Rousseff avaliou nesta quarta-feira que as medidas tomadas até agora pelos países europeus no sentido de enfrentar a crise que afeta a zona do euro parecem estar durando pouco, além de despertarem a desconfiança do mercado e da população. Segundo ela, o Brasil e outros países emergentes têm esperado uma solução mais sistêmica a cada reunião da União Europeia. Dilma fez as declarações em solenidade no Palácio do Planalto que lançou o PAC - Equipamentos, programa de compras do governo.
"Acreditamos que combinação entre crise de dívidas bancária e soberana é mais complexa que a situação que atingiu os Estados Unidos em 2008. Essa crise atual me parece ser mais longa e mais crônica, necessitando de mais medidas para ser controlada", disse Dilma.
Para a presidente, a solução para os problemas europeus é de interesse de toda a humanidade, e Dilma lembrou ainda que a crise também afeta o comércio das economias emergentes. Por isso o Brasil se propôs a aumentar em mais US$ 10 bilhões sua contribuição ao Fundo Monetário Internacional (FMI).
"Trata-se de uma crise de um dos melhores projetos da humanidade, que foi a União Europeia e o euro, que superaram os conflitos que levaram a grandes guerras no século passado. Portanto é do interesse de todos que processo seja preservado", acrescentou. A presidente destacou, porém, que o euro ainda é um projeto incompleto, porque ainda faltam à UE uma união fiscal, tributária, financeira e política.
Dilma acrescentou que o agravamento da crise internacional tem que ser observado com atenção. "Esse cenário nos preocupa, mas não amedronta", disse. Ela enfatizou que nenhum país pode permitir hoje a realização de uma política fiscal que não leve em conta os investimentos e ressaltou que o Brasil não faria qualquer aventura fiscal. "Aventura fiscal é se comportar como se não tivesse acontecendo nada. Não nos amedrontamos, mas não podemos fingir que nada está acontecendo."
A presidente ressaltou que toda a sociedade, citando segmentos como o Legislativo, Judiciário e empresários, deve ter a consciência de que a situação internacional é diferente. Mesmo assim, ela disse que o Brasil possui recursos para encontrar um caminho e continuar crescendo. "Não podemos ter a soberba de achar que podemos brincar à beira de precipício", alertou.
Brasília - A presidente Dilma Rousseff avaliou nesta quarta-feira que as medidas tomadas até agora pelos países europeus no sentido de enfrentar a crise que afeta a zona do euro parecem estar durando pouco, além de despertarem a desconfiança do mercado e da população. Segundo ela, o Brasil e outros países emergentes têm esperado uma solução mais sistêmica a cada reunião da União Europeia. Dilma fez as declarações em solenidade no Palácio do Planalto que lançou o PAC - Equipamentos, programa de compras do governo.
"Acreditamos que combinação entre crise de dívidas bancária e soberana é mais complexa que a situação que atingiu os Estados Unidos em 2008. Essa crise atual me parece ser mais longa e mais crônica, necessitando de mais medidas para ser controlada", disse Dilma.
Para a presidente, a solução para os problemas europeus é de interesse de toda a humanidade, e Dilma lembrou ainda que a crise também afeta o comércio das economias emergentes. Por isso o Brasil se propôs a aumentar em mais US$ 10 bilhões sua contribuição ao Fundo Monetário Internacional (FMI).
"Trata-se de uma crise de um dos melhores projetos da humanidade, que foi a União Europeia e o euro, que superaram os conflitos que levaram a grandes guerras no século passado. Portanto é do interesse de todos que processo seja preservado", acrescentou. A presidente destacou, porém, que o euro ainda é um projeto incompleto, porque ainda faltam à UE uma união fiscal, tributária, financeira e política.
Dilma acrescentou que o agravamento da crise internacional tem que ser observado com atenção. "Esse cenário nos preocupa, mas não amedronta", disse. Ela enfatizou que nenhum país pode permitir hoje a realização de uma política fiscal que não leve em conta os investimentos e ressaltou que o Brasil não faria qualquer aventura fiscal. "Aventura fiscal é se comportar como se não tivesse acontecendo nada. Não nos amedrontamos, mas não podemos fingir que nada está acontecendo."
A presidente ressaltou que toda a sociedade, citando segmentos como o Legislativo, Judiciário e empresários, deve ter a consciência de que a situação internacional é diferente. Mesmo assim, ela disse que o Brasil possui recursos para encontrar um caminho e continuar crescendo. "Não podemos ter a soberba de achar que podemos brincar à beira de precipício", alertou.