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Para CNI, Selic em 10% ao ano inibe investimentos privados

Para a CNI, “tudo indica que o atual ciclo de aumento [da Selic] ainda não terminou”

Dinheiro: a entidade representativa da indústria assinala que os reflexos da elevação dos juros no comportamento da inflação são defasados (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 27 de novembro de 2013 às 19h50.

Brasília – O aumento da taxa básica de juros para 10% ao ano inibe os investimentos privados, de acordo com avaliação da Confederação Nacional da Indústria (CNI), divulgada depois que o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) anunciou a decisão.

Para a CNI, “tudo indica que o atual ciclo de aumento [da Selic ] ainda não terminou”.

A entidade representativa da indústria assinala também que os reflexos da elevação dos juros no comportamento da inflação são defasados, e só serão sentidos no início do ano que vem.

A confederação reconhece, contudo, que o Copom deve continuar monitorando o processo inflacionário, pois "a desaceleração nos preços dos alimentos tem fatores sazonais, e eventuais choques de oferta podem reverter essa trajetória”.

A CNI destaca ainda que o fim do efeito das desonerações feitas em 2013 sobre os índices tende a pressionar os preços administrados.

Segundo a nota da entidade, uma eventual retomada da inflação deve ser combatida, sobretudo, com a política fiscal, a partir da contenção dos gastos públicos correntes.

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Para a CNI, “tudo indica que o atual ciclo de aumento [da Selic ] ainda não terminou”.

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A confederação reconhece, contudo, que o Copom deve continuar monitorando o processo inflacionário, pois "a desaceleração nos preços dos alimentos tem fatores sazonais, e eventuais choques de oferta podem reverter essa trajetória”.

A CNI destaca ainda que o fim do efeito das desonerações feitas em 2013 sobre os índices tende a pressionar os preços administrados.

Segundo a nota da entidade, uma eventual retomada da inflação deve ser combatida, sobretudo, com a política fiscal, a partir da contenção dos gastos públicos correntes.

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