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Para Banco Mundial, economia brasileira crescerá apesar da crise

"Acredito que Temer vai completar seu mandato e que o Brasil vai crescer pouco, mas crescerá", afirmou o economista-chefe do Banco Mundial

Temer: o economista-chefe do Banco Mundial afirmou que o Brasil está saindo de uma recessão profunda (REUTERS/Adriano Machado/Reuters)
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EFE

Publicado em 2 de agosto de 2017 às 19h27.

Última atualização em 2 de agosto de 2017 às 19h36.

Montevidéu - O economista-chefe do Banco Mundial para a América Latina e o Caribe, o uruguaio Carlos Végh, disse nesta quarta-feira que a economia do Brasil irá crescer neste ano, apesar da crise política enfrentada pelo país.

"Acredito que (Michel) Temer vai completar seu mandato e que o Brasil vai crescer pouco, mas crescerá", afirmou o especialista uruguaio, que indicou que esse avanço se deve à dicotomia que existe entre a política e a economia no país.

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As declarações de Végh ocorrem no mesmo dia em que a Câmara dos Deputados vota se autoriza o Supremo Tribunal Federal (STF) a iniciar um julgamento por corrupção contra Temer.

Durante um simpósio entitulado "América Latina e o Caribe: desafios macroeconômicos no curto e médio prazo", realizado no Uruguai, o economista-chefe do Banco Mundial afirmou que o Brasil está saindo de uma recessão profunda depois de dois anos consecutivos de retração de seu Produto Interno Bruto (PIB).

O governo brasileiro fez no último ano revisões nos principais indicadores macroeconômicos em meio à crise política que ameaça a sequência de Temer, acusado de corrupção passiva.

A economia brasileira contraiu 3,8% em 2015, seu pior resultado em 25 anos, e de 3,6% em 2016, completando dois anos seguidos de retração, algo que não ocorria desde a década de 1930.

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