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País cresce mais no 4º tri do que no 3º, diz Aldo Mendes

Segundo o diretor de Política Monetária do Banco Central, sondagens da FGV e da Confederação Nacional da Indústria (CNI) apontam para o crescimento do setor industrial

O diretor de Política Monetária do BC, Aldo Luiz Mendes: o executivo afirmou que, no quarto trimestre, os resultados da economia serão melhores do que os do terceiro trimestre deste ano (Elza Fiúza/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de dezembro de 2012 às 13h40.

Rio de Janeiro - A indústria demonstra sinais de recuperação, segundo o diretor de Política Monetária do Banco Central, Aldo Mendes.

Em seminário promovido nesta segunda-feira pela Fundação Getulio Vargas (FGV), no Rio, ele argumentou que sondagens da FGV e da Confederação Nacional da Indústria (CNI) apontam para o crescimento do setor.

O executivo afirmou que, no quarto trimestre, os resultados da economia, em geral, serão melhores do que os do terceiro trimestre deste ano.

Mendes atribuiu à redução da taxa de juros e aos efeitos no setor de serviços financeiros o resultado frustrante do Produto Interno Bruto (PIB) do período de julho a setembro. O mesmo não deverá ocorrer no quarto trimestre, quando a economia deverá crescer mais, conforme o diretor do BC. "O efeito da taxa de juros mais baixa não terá o mesmo impacto no quarto trimestre."

Ele reafirmou a existência de "sólidos fundamentos macroeconômicos no Brasil", embora, tenha apontado que, no exterior, permanece o crescimento baixo. Ele destacou que o País terminará o ano com investimento direto superior a US$ 66 bilhões, o que permite financiar a conta corrente. De acordo com Mendes, o balanço de pagamentos não apresenta problemas.

O diretor do BC ressaltou ainda que o índice de cobertura da dívida externa, de 13,4% do PIB, demonstra que "a solidez das contas externas no Brasil evoluiu". Para ele, o cenário fiscal brasileiro é melhor do que o de economias avançadas.

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Mendes atribuiu à redução da taxa de juros e aos efeitos no setor de serviços financeiros o resultado frustrante do Produto Interno Bruto (PIB) do período de julho a setembro. O mesmo não deverá ocorrer no quarto trimestre, quando a economia deverá crescer mais, conforme o diretor do BC. "O efeito da taxa de juros mais baixa não terá o mesmo impacto no quarto trimestre."

Ele reafirmou a existência de "sólidos fundamentos macroeconômicos no Brasil", embora, tenha apontado que, no exterior, permanece o crescimento baixo. Ele destacou que o País terminará o ano com investimento direto superior a US$ 66 bilhões, o que permite financiar a conta corrente. De acordo com Mendes, o balanço de pagamentos não apresenta problemas.

O diretor do BC ressaltou ainda que o índice de cobertura da dívida externa, de 13,4% do PIB, demonstra que "a solidez das contas externas no Brasil evoluiu". Para ele, o cenário fiscal brasileiro é melhor do que o de economias avançadas.

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