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Obama entra na batalha do "abismo fiscal" com declaração

Presidente deve preparar o terreno para um confronto com os republicanos no Congresso sobre aumentos de impostos e cortes de gastos

O presidente pediu negociações sobre essa "grande barganha" durante sua campanha (Jewel Samad/AFP)
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Da Redação

Publicado em 16 de novembro de 2012 às 09h22.

Washington - O presidente Barack Obama vai entrar na batalha sobre o "abismo fiscal" dos Estados Unidos nesta sexta-feira pela primeira vez desde a sua reeleição, preparando o terreno para um confronto com os republicanos no Congresso sobre aumentos de impostos e cortes de gastos que entram em vigor no início do ano que vem.

Obama fará uma declaração da Sala Leste da Casa Branca, às 16h05 (horário de Brasília). Seu movimento inicial, no que se espera ser uma negociação tensa para evitar o chamado "abismo fiscal", foi telegrafado na quinta-feira por um de seus principais conselheiros, David Plouffe, que afirmou que o mandato conquistado na terça-feira será para aumentar os impostos sobre os ricos.

Isso criou um confronto com a Câmara dos Deputados controlada pelos republicanos, cujo presidente, John Boehner, reiterou na quinta-feira sua oposição a qualquer aumento de impostos.

Boehner marcou sua própria coletiva de imprensa para esta sexta-feira, antes da declaração do presidente.

O "abismo fiscal" de cortes profundos de gastos do governo e aumentos de impostos que deve ser implementado, de acordo com a lei existente, no início de 2013, pode reduzir o déficit orçamentário federal, mas economistas alertam que também poderia levar a economia de volta à recessão.

Embora discordem sobre medidas imediatas para evitar a crise fiscal iminente, Obama e os republicanos podem encontrar um terreno comum nos pedidos para promulgação nos próximos seis meses de um pacote maior de medidas de redução do déficit, incluindo reescrever as leis fiscais dos EUA.


O presidente pediu negociações sobre essa "grande barganha" durante sua campanha.

Obama, que derrotou o republicano Mitt Romney em uma corrida em que os dois candidatos ofereceram visões diferentes para estimular a lenta economia, não deve apresentar um plano novo ou específico.

Em vez disso, ele provavelmente vai instar o Congresso a lidar com o abismo fiscal durante sua sessão pós-eleitoral, que começa na próxima semana.

O Escritório de Orçamento do Congresso, apartidário, reiterou na quinta-feira que se a questão não for tratada, o aperto fiscal abrupto levaria a economia de volta à recessão, com taxas de desemprego voltando a subir para cerca de 9 por cento.

Mas também alertou para uma crise adiante se os Estados Unidos não segurarem o crescimento de seu enorme déficit.

Republicanos do Congresso, que defendem corte nos gastos, já começaram a deixar clara a sua posição sobre maneiras de evitar que a modesta recuperação econômica sofra com um choque fiscal.

Assessores do presidente disseram a repórteres mais cedo na quinta-feira que lidar com o abismo fiscal seria uma prioridade imediata. A administração de Obama vê a reeleição como um endosso de sua posição de que os norte-americanos ricos devem ter aumento de impostos, acrescentaram.

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Washington - O presidente Barack Obama vai entrar na batalha sobre o "abismo fiscal" dos Estados Unidos nesta sexta-feira pela primeira vez desde a sua reeleição, preparando o terreno para um confronto com os republicanos no Congresso sobre aumentos de impostos e cortes de gastos que entram em vigor no início do ano que vem.

Obama fará uma declaração da Sala Leste da Casa Branca, às 16h05 (horário de Brasília). Seu movimento inicial, no que se espera ser uma negociação tensa para evitar o chamado "abismo fiscal", foi telegrafado na quinta-feira por um de seus principais conselheiros, David Plouffe, que afirmou que o mandato conquistado na terça-feira será para aumentar os impostos sobre os ricos.

Isso criou um confronto com a Câmara dos Deputados controlada pelos republicanos, cujo presidente, John Boehner, reiterou na quinta-feira sua oposição a qualquer aumento de impostos.

Boehner marcou sua própria coletiva de imprensa para esta sexta-feira, antes da declaração do presidente.

O "abismo fiscal" de cortes profundos de gastos do governo e aumentos de impostos que deve ser implementado, de acordo com a lei existente, no início de 2013, pode reduzir o déficit orçamentário federal, mas economistas alertam que também poderia levar a economia de volta à recessão.

Embora discordem sobre medidas imediatas para evitar a crise fiscal iminente, Obama e os republicanos podem encontrar um terreno comum nos pedidos para promulgação nos próximos seis meses de um pacote maior de medidas de redução do déficit, incluindo reescrever as leis fiscais dos EUA.


O presidente pediu negociações sobre essa "grande barganha" durante sua campanha.

Obama, que derrotou o republicano Mitt Romney em uma corrida em que os dois candidatos ofereceram visões diferentes para estimular a lenta economia, não deve apresentar um plano novo ou específico.

Em vez disso, ele provavelmente vai instar o Congresso a lidar com o abismo fiscal durante sua sessão pós-eleitoral, que começa na próxima semana.

O Escritório de Orçamento do Congresso, apartidário, reiterou na quinta-feira que se a questão não for tratada, o aperto fiscal abrupto levaria a economia de volta à recessão, com taxas de desemprego voltando a subir para cerca de 9 por cento.

Mas também alertou para uma crise adiante se os Estados Unidos não segurarem o crescimento de seu enorme déficit.

Republicanos do Congresso, que defendem corte nos gastos, já começaram a deixar clara a sua posição sobre maneiras de evitar que a modesta recuperação econômica sofra com um choque fiscal.

Assessores do presidente disseram a repórteres mais cedo na quinta-feira que lidar com o abismo fiscal seria uma prioridade imediata. A administração de Obama vê a reeleição como um endosso de sua posição de que os norte-americanos ricos devem ter aumento de impostos, acrescentaram.

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