O que o próximo presidente precisa fazer na área econômica para governar
"É muito difícil dizer o que vai acontecer a partir da definição das eleições, mas o mercado pode, no curtíssimo prazo, se acalmar". Essa afirmação é do Lloyds TSB, em seu relatório semanal sobre o mercado financeiro. Mas, para a calmaria chegar, é preciso que várias condições se confirmem: se o compromisso com o superávit […]
Da Redação
Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h43.
"É muito difícil dizer o que vai acontecer a partir da definição das eleições, mas o mercado pode, no curtíssimo prazo, se acalmar". Essa afirmação é do Lloyds TSB, em seu relatório semanal sobre o mercado financeiro.
Mas, para a calmaria chegar, é preciso que várias condições se confirmem:
Para o banco, todos esses fatores parecem prováveis, até porque não existem alternativas no curto prazo. "O mercado, além de exagerar, costuma se antecipar aos fatos. Boa parte do risco eleitoral já está precificado e que, nesse cenário, as apreensões com o país podem até diminuir com alguma velocidade", afirma o banco.
Para o banco, uma parte expressiva do mercado espera pouco de um eventual governo petista. "O mercado poderá ser beneficiado com o efeito surpresa, no qual medidas positivas sob a ótica do mercado receberiam peso ainda maior quando fossem anunciadas e/ou aplicadas."
Outro lado da moeda
O Lloyds TSB avalia ainda que a não não realização das premissas acima, especialmente se houver a sensação de que falta coesão dentro do PT para definir a equipe econômica e as prioridades do eventual governo, pode prejudicar a condução econômica.
"A eventual adoção de medidas contraditórias, especialmente no que diz respeito ao gerenciamento adequado das contas públicas, seria muito mal recebida." O banco ressalta ainda que será preciso acompanhar o mercado internacional. "O cenário favorável tem chances maiores de ocorrer, ainda que às vésperas das eleições e à luz da ansiedade atual isso soe como algo otimista."