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Da Redação
Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h58.
O estado como empresa
Laércio Cosentino, presidente da Microsiga
"Transformaria o estado numa empresa enxuta e altamente competitiva. Para isso, respeitaria o orçamento e pagaria os funcionários públicos pelo valor de mercado. Exigiria trabalho e eliminaria vantagens e postos de trabalho desnecessários. A remuneração seria por mérito, não por decurso de prazo. Introduziria o conceito de governança corporativa: com um time de notáveis, criaria o político empreendedor e executivo."
Reforma tributária
Jack Strauss, coordenador do Pensamento Nacional das Bases Empresariais (PNBE) e diretor do Instituto ADVB de Responsabilidade Social
"Levantaria, junto ao governo federal, a bandeira da reforma tributária. Ela precisa ser discutida e aprovada com a maior urgência. Caso contrário, assistiremos ao colapso da indústria e do comércio. A quebra de empresas, a depressão e o aumento do desemprego passarão a ser o nosso cotidiano."
Custo São Paulo
Washington Fray, diretor-geral da SI Brasil, empresa de tecnologia
"Procuraria, ao lado das prefeituras, desonerar a pequena empresa. É preciso reduzir o custo São Paulo. Uma política diferenciada para o setor produtivo em relação a tarifa de água e de energia e pedágio pode compensar o custo que nossas empresas têm com violência, trânsito, IPTU, ICMS e impostos federais. Também desoneraria empresas que comprovadamente adotam práticas como reciclagem e preservação ambiental. Outra idéia seria bonificar a empresa que oferece o primeiro emprego ao trabalhador de mais de 40 anos."
Ações sociais
João Vicente Faria, presidente da Eaton, fabricante de autopeças
"Buscaria aumentar a competitividade do estado por meio da diminuição dos custos de São Paulo. Aumentaria a atratividade do estado para investimentos privados por meio da diminuição dos custos de operação, tais como impostos, eficiência portuária, burocracia, transporte e segurança."
Roberto Ravioli, dono do Empório Ravioli
"Em relação à segurança, penso em policiamento ostensivo, com a contratação de pessoal experiente e que passe por um severo processo de seleção e treinamento. Na área de saúde, uma idéia seria subsidiar o preço dos remédios para os mais carentes. Além disso, acredito que as grandes empresas poderiam envolver-se em projetos sociais para os mais carentes."
Rafael Moliterno Neto, diretor de planejamento da Unimed Seguradora
"Investiria na criação de cursos técnicos para incentivar a formação profissional dos jovens que não têm acesso à graduação. Isso diminuiria a exclusão tecnológica e, sucessivamente, reduziria a violência entre adolescentes e jovens. Na área de segurança, montaria um projeto para melhorar a qualidade do pessoal por meio de treinamento e equipando os policiais que estão na ativa. Além disso, faria a desobstrução da infra-estrutura das cidades, descentralizando as atividades industriais e de serviços."
Concluir o Rodoanel
Rui César Alves, presidente do Sindicato das Empresas de Transporte de Carga do Estado de São Paulo (Setcesp) e sócio-presidente da Empresa de Transportes Sopro Divino
"Concluiria o Rodoanel e reavaliaria a política de pedágios e de concessão de rodovias da gestão atual."